Gerada na ilha da Boavista durante o século XVIII, a morna atingiu o seu pico de popularidade na ilha Brava, durante os finais do século XIX e inícios do século XX. Durante este período o poeta Eugénio Tavares impõe ao género um cunho mais sentimental. Os anos 30 e 40 marcam um segundo momento de inovação, com origem em São Vicente, em que a morna adquire elementos da música brasileira pela mão de B. Leza. A internacionalização veio mais tarde, através de nomes como Bana, Cesária Évora ou Tito Paris.