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Actualização preço combustíveis: “De abril a junho houve um acréscimo de 1 Milhão de contos nos custos dos produtos petrolíferos” –  Rito Évora

O Diretor Nacional da Indústria, Comércio e Energia, Rito Évora, disse hoje, 02, em conferência de imprensa realizada na Praia, que durante os meses de abril a junho houve um acréscimo de cerca de um milhão de contos nos custos dos produtos petrolíferos no mercado interno.

O Diretor Nacional da Indústria, Comércio e Energia, Rito Évora, disse hoje, 02, em conferência de imprensa realizada na Praia, que durante os meses de abril a junho houve um acréscimo de cerca de um milhão de contos nos custos dos produtos petrolíferos no mercado interno.

O Diretor Nacional explicou ainda, que as primeiras medidas adotadas pelo Governo, para mitigar os impactos da oscilação dos preços dos combustíveis passaram pela suspensão do mecanismo de fixação dos preços, pela adoção do limite de ajustamento dos preços em função da evolução cambial de cada mês e pela compensação do Estado, bem como também com o deslizamento do deferencial que será recuperado em 12 meses.

“Desses 1 milhão, cerca de 17%, que representa cerca de 172.598 mil escudos, foram repassados aos consumidores por via de ajustes controlados e diferenciados, em função dos produtos. Cerca de 311 mil contos vão ser compensados pelo Estado (representa 31%). O diferencial de cerca de 516 mil contos (52 %)  está a ser recuperado gradualmente, num período de 12 meses”, frisou.

Por seu turno, Carlos Ramos Técnico da ARME e membro da Comissão Técnica de Acompanhamento de Crise, afirmou que para este mês de junho sem as medidas adotadas, o aumento médio real seria a volta de 16,5% sob os produtos petrolíferos. “O preço da gasolina seria 200.30 ECV, o gasóleo 169.60ECV, Fuel 380 121.20 ECV. Mas o aumento médio situou-se em 3.1 %.”

Para este mês de junho, evitou-se um aumento médio de 13,4 % do valor sobre os combustíveis. Conforme o despacho do Governo de n.º 8/2022, de 30 de maio, o limite máximo de ajustamento em alta foi fixado em 5%.

Esses ajustes devem-se à conjuntura energética internacional provocada pela guerra na Ucrânia, e que tem provocado oscilações bruscas nos preços dos produtos petrolíferos e energéticos em quase todo o mundo.

O Governo tem vindo a acompanhar a evolução da situação a nível internacional, adotando medidas para suprimir as necessidades energéticas e mitigar os impactos dos preços no consumidor final.