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PM desafia operadores nacionais ao salto para um turismo de mais qualidade e de alto valor acrescentado

O Primeiro-Ministro, que presidiu esta tarde a abertura da Expotur, na cidade de Santa Maria, ilha do Sal, enalteceu a iniciativa que considera uma iniciativa importante para a promoção do turismo em Cabo Verde. José Maria Neves realça o facto de, mesmo com o espectro da crise internacional, o turismo continuar a crescer, sendo, claramente o “motor” da economia nacional. Contudo, há potencial para fazer mais e melhor e há que apostar num turismo de qualidade e de alto valor acrescentado.

É possível ir mais além e chegar à barreira de um milhão de turistas ao ano, o que só acontecerá com muito trabalho e com a estreita parceria do poder público e dos operadores. Neste momento Cabo Verde já consegue atrair metade do número referido de turistas referido acima num ano inteiro.

E é possível chegar lá, acredita o Primeiro-Ministro, até porque os efeitos desta crise fazem-se sentir, mais na área imobiliária turística, e não tanto no turismo hoteleiro como se pode verificar. Assim, como puderam expressar o Chefe do Executivo, os operadores turísticos mantém o optimismo “de que o turismo continuará a crescer”, como vem acontecendo até esta numa média de 25 por cento ao ano, conforme afirmou José Maria Neves.

 “Agora é trabalhar para que este crescimento continue e para que possamos atingir os nossos objectivos de um turismo de qualidade e de alto valor acrescentado”, sublinha o Primeiro-Ministro, reafirmando a mesma vontade de sempre de continuar a dialogar com os operadores para se encontrar novas e melhores formas de se promover o crescimento do sector.

Neves reforça a convicção de que estão as reunidas as condições de base para que isso aconteça, graças ao bom ambiente de negócios que há e a todo o potencial natural, cultural e histórico para que se possa promover o destino Cabo Verde.

Entre os principais desafios o Chefe do executivo exalta, entretanto, a necessidade de se continuar a trabalhar para que se possam aproveitar todas as potencialidades que o país oferece para a oferta de um turismo diversificado e que possa ter em conta todas as ilhas, a diversidade paisagística, “dez ilhas, dez destinos”. A cultura, o turismo ecológico que já vai despontando em ilhas como o Fogo e Santo Antão, etc. e todo o património material e imaterial como a Cidade Velha, por exemplo, devem ser aproveitados da melhor forma, desafia José Maria Neves.

No que toca à feira em sí, Neves considera uma óptima oportunidade para a promoção deste diálogo entre os operadores e com o Governo na busca das melhores soluções tendo em conta o interesse comum no desenvolvimento do turismo no país. É nesse sentido que vão surgindo outras feiras, como a Feira nacional de Artesanato,agora institucionalizado e que nos próximos anos vai internacionalizar-se, a Atlnatic Music Expo, etc., iniciativas que buscam fazer de Cabo verde um importante centro de serviços ligados ao desenvolvimento do turismo e da economia criativa nos mais diversos sectores.