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“Vamos continuar a trabalhar arduamente para restabelecer os voos da companhia TACV” – Ministro Carlos Santos  

Carlos Santos falava na segunda Sessão Parlamentar do mês de dezembro, referente à interpelação ao Governo sobre o setor dos Transportes Aéreos, a pedido do grupo parlamentar do principal partido da oposição, para esclarecer os pormenores das decisões que o Governo tem tomado desde 2016, mas também para que os cabo-verdianos saibam efetivamente o que é que está a acontecer, sem truncar, sem mudar, sem alterar as afirmações.

O Governo de Cabo Verde vai continuar a trabalhar arduamente para restabelecer os voos da companhia TACV, reafirmou, nesta quinta-feira, no Parlamento, o Ministro do Turismo e Transportes, sublinhando que o Executivo fará isso “com afinco, porque pretendemos que esta companhia seja um verdadeiro instrumento de desenvolvimento do País; um instrumento que nós poderemos considerar imprescindível para ligar Cabo Verde ao mundo, para ligar aos mercados turísticos e para ligar a nossa diáspora”.

Carlos Santos falava na segunda Sessão Parlamentar do mês de dezembro, referente à interpelação ao Governo sobre o setor dos Transportes Aéreos, a pedido do grupo parlamentar do principal partido da oposição, para esclarecer os pormenores das decisões que o Governo tem tomado desde 2016, mas também para que os cabo-verdianos saibam efetivamente o que é que está a acontecer, sem truncar, sem mudar, sem alterar as afirmações.

 Carlos Santos afirmou que, em 2016 o Governo encontrou o País e, particularmente, o setor dos transportes aéreos mergulhado num caos, uma situação que conforme diz reconhecida todos – “creio que também o PAICV já reconheceu”- de uma dívida colossal, tendo como resultado as más decisões tomadas ao longo dos 15 anos da sua governação.

 “Em 2016, encontramos também uma situação em que os países amigos estavam a ameaçar cortar apoio ao Orçamento do Estado, designadamente Luxemburgo, o Banco Mundial e instituições multilaterais”.

 Em face das dívidas, de mais de 100 milhões de Euros, que precisaram ser sanadas para que a empresa fosse privatizada, o Governo tinha que tomar uma decisão, lembrando que, quando tomou posse em 2016, a TACV não tinha aviões e tinha sido arrestado um avião na Holanda.

 “E é com este figurino, com este cenário que nós começamos a governação em 2016”, disse Carlos Santos, salientando que o Governo tinha duas opções: ou fechava a empresa, precisamente porque teria dificuldades em continuar a manter o modelo de gestão que iria continuar a fazer com que o apoio orçamental estivesse em causa, ou tomaria outras decisões de imprimir uma nova largada na gestão da TACV,

 Estrategicamente, o Governo optou pela privatização da companhia que, no primeiro momento era preciso injetar fundos para uma nova largada da operadora e a derrocada da TACV veio com a pandemia, o que levou com que o Governo tomasse decisões no sentido de suspender os voos.