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Sal: “Estamos a resolver o problema dos assentamentos informais nos Bairros Alto São João e Alto S. Cruz” – Ulisses Correia e Silva

Ao inaugurar as obras de infraestruturação de Alto Santa Cruz, nos Espargos, o primeiro-ministro afirmou estar a cumprir, primeiro, com a infraestruturação do bairro, onde foram aplicados mais de 600 mil contos em acessos, redes de esgoto, água, eletrificação e arruamentos, e em segundo lugar, a permitir que as pessoas tenham qualidade e habitações com dignidade.

Ao inaugurar as obras de infraestruturação de Alto Santa Cruz, nos Espargos, o primeiro-ministro afirmou estar a cumprir, primeiro, com a infraestruturação do bairro, onde foram aplicados mais de 600 mil contos em acessos, redes de esgoto, água, eletrificação e arruamentos, e em segundo lugar, a permitir que as pessoas tenham qualidade e habitações com dignidade.

De acordo com o primeiro-ministro, o Governo está a resolver o problema dos assentamentos informais dos Bairros Alto São João e Alto S. Cruz, ao construir blocos residenciais num investimento de um milhão de contos que deverá estar pronto em novembro.

“O impacto é grande porque uma coisa é as pessoas viverem em barracas, outra coisa bem diferente, é viverem em casas com acesso à água, saneamento, casas de banho e em zonas estruturadas e infraestruturadas toda a sua envolvente”, apontou o primeiro-ministro, para quem, também, traduz a visão do governo em promover um turismo mais inclusivo nas ilhas do Sal e na Boa Vista, onde também está em curso um grande investimento na zona das barracas.

Conforme acrescentou Ulisses Correia e Silva, o turismo não pode ser criado apenas à volta dos hotéis, motivo pelo qual são aplicados recursos do fundo do turismo para dar retorno às pessoas que vivem nessas ilhas e “que têm legitimamente necessidades e aspiração de ter melhor qualidade de vida”.

Por outro lado, avançou que a política do governo para que não haja mais assentamentos informais é fazer loteamento em condições favoráveis e direitos de superfícies para que as pessoas e os jovens tenham acesso à construção de forma mais facilitada. Depois é apostar na fiscalização.

“Só assim que todo mundo ganha. Porque é preferível construir casas em zonas infraestruturadas do que construir para depois ficar com problemas acrescidos”, disse.

O primeiro-ministro encontra-se na ilha do Sal, onde cumpre uma visita de trabalho de dois dias.