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Governo conta com os resultados da investigação científica na formulação das políticas de saúde

Garantias dadas pelo Ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, hoje, na cidade da Praia, durante a abertura do VI Congresso Nacional de Investigação em Saúde, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP).

Para o Ministro, este congresso é um espaço de responsabilidade partilhada entre investigadores que produzem conhecimento, gestores que o traduzem em ação e decisores políticos que o transformam em prioridade orçamental e institucional, de modo a fortalecer a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento no país.

No entanto, reconhecendo que não basta celebrar o progresso, Jorge figueiredo disse que é preciso também de sistemas de informação robustos, de bio-bancos nacionais, de ensaios clínicos contextualizados e de redes de investigação capazes de dialogar com a prática clínica e com a realidade dos hospitais e centros de saúde.

“A ciência não é um luxo académico, como alguns podem pensar. No nosso caso é particularmente uma condição sine qua non de desenvolvimento”, rematou.

O desenvolvimento da ciência e da investigação em saúde é um desafio constante ressaltado com este congresso que já vai na sua 6ª edição. Para a presidente do Conselho Diretivo do INSP, Maria da Luz Lima, os ganhos são assinaláveis como por exemplo a publicação da revista cientifica da investigação em saúde.

Subordinado ao tema “Da Ciência à Ação: Enfrentando o Cancro em Contextos de Transição epidemiológica”, o VI Congresso Nacional de Investigação em Saúde decore na cidade da Praia de 05 a 06 de novembro, com o objetivo de fortalecer a consciencialização sobre a relevância da ciência para decisões baseadas em evidências, o evento promoverá reflexões sobre os desafios do cancro em Cabo Verde, com ênfase nas prioridades de promoção dos cancros, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cuidados paliativos, no ano que se assinala o “Ano do Cancro”.