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Inaugurado o Polo do Centro de Emprego e Formação Profissional de S. Antão em Porto Novo

“Santo Antão é uma ilha que está a crescer e a desenvolver com o turismo – tem grande potencial para crescer ainda mais -, e que precisa de ter ofertas formativas na área de hotelaria e turismo, mas também em línguas”, acrescentou. Na óptica de Ulisses Correia e Silva, este crescimento implica investimento nas infra-estruturas, não só investimentos públicos, mas também a procura de serviços, de privados e várias organizações na área da construção civil.

A ilha de S. Antão passou a ter um novo Centro de Emprego e Formação Profissional, com a inauguração, este sábado, 29, do novo Pólo, na cidade do em Porto Novo, em cerimónia presidida pelo Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva.

“Estamos, mais uma vez, a cumprir o programa do Governo e a cumprir com o compromisso assumido com os jovens desta ilha”, disse o Chefe do Governo, enaltecendo o facto deste centro estar mais próximo dos jovens, com oferta de formação de qualidade, “alinhada com aquilo que S. Antão precisa, hoje e no futuro, em diversas áreas, da hotelaria e turismo à tecnologia de informação e comunicação”.

“Santo Antão é uma ilha que está a crescer e a desenvolver com o turismo – tem grande potencial para crescer ainda mais -, e que precisa de ter ofertas formativas na área de hotelaria e turismo, mas também em línguas”, acrescentou. Na óptica de Ulisses Correia e Silva, este crescimento implica investimento nas infra-estruturas, não só investimentos públicos, mas também a procura de serviços, de privados e várias organizações na área da construção civil.

Por isso, a oferta de cursos na área de construção civil, como electricidade, canalização, soldagem, “faz todo o sentido, porque são áreas com nível de empregabilidade muito elevado”, sublinhou.

“Numa ilha, onde os jovens procuram, e legitimamente, integrara-se num mundo global, tendo em conta que o digital é hoje fundamental para que isso aconteça, faz todo o sentido o Centro ter o curso de Tecnologias de Informação e Comunicação como vai acontecer a partir de hoje”, adiantou.

De acordo com o Primeiro Ministro, o Governo ainda não atingiu os cem por cento daquilo que a ilha precisa e desejaria em matéria criação de emprego e empregabilidade, de formação profissional, “mas o caminho é este: massificar, incluir, criar condições em todos os pontos de Cabo Verde, para garantir um futuro risonho para os nossos jovens”. “Este Centro é importante e desejável porque ajuda a reter os jovens em S. Antão, tendo sempre em atenção a liberdade de escolha de cada um, viver em Cabo Verde ou não. O dever do Estado é garantir as condições para cá ficarem. E é isso que estamos a fazer”, rematou.

Este Centro, edificado na antiga fábrica de queijo, foi financiado pelo Governo e está orçado em mais de 30 mil contos (cerca de 300 mil euros).

No seu discurso, o Presidente do Conselho Directivo do IEFP, Paulo Santos, disse que os dados mais recentes confirmam o impacto positivo das nossas políticas. De acordo com o Relatório de Empregabilidade de 2025 – Sobre a Empregabilidade das Políticas Ativas de Emprego Implementadas no Ano 2024, realizado pelo Observatório de Mercado de Trabalho, “75% dos jovens beneficiários inserem-se no mercado de trabalho no primeiro ano após a formação”.

“Destacam-se os programas de empreendedorismo, com 88% de taxa de inserção, e os de formação profissional, com 77%. Cada jovem empreendedor apoiado gera, em média, 1,2 postos de trabalho, com 76,7% dos colaboradores inscritos no INPS”, anotou.

“É também motivo de orgulho ver que 7 em cada 10 jovens estão a trabalhar na sua área de formação, um sinal claro de que estamos a alinhar a oferta formativa com as necessidades do mercado”, disse ainda Paulo Santos.