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Ulisses Correia e Silva preside à abertura da 2.ª edição do Salão Internacional das Empresas da Diáspora Cabo-Verdiana em França

Na sua intervenção, o Chefe do Governo destacou o papel fundamental da Diáspora para Cabo Verde: “pelas remessas, pelo investimento produtivo e pelo talento que atrai. Lancei o apelo para que olhem para Cabo Verde com um olhar de investidor. Estamos a criar todas as condições para isso”, disse.

O Primeiro Ministro, José Ulisses Correia e Silva, presidiu este sábado, 06, em Marselha, à abertura da 2.ª edição do Salão Internacional das Empresas da Diáspora Cabo-Verdiana, sob o lema “Contar com a Diáspora é investir no futuro”.

Na sua intervenção, o Chefe do Governo destacou o papel fundamental da Diáspora para Cabo Verde: “pelas remessas, pelo investimento produtivo e pelo talento que atrai. Lancei o apelo para que olhem para Cabo Verde com um olhar de investidor. Estamos a criar todas as condições para isso”, disse.

“Criámos o Estatuto do Investidor Emigrante, com incentivos fiscais e financeiros atrativos, e um ecossistema de apoio às MPME, com financiamento em condições favoráveis, garantias do Estado, capital de risco, assistência técnica e qualificação profissional”, avançou.

Apontando evidencias, Ulisses Correia e Silva adiantou que Cabo Verde regista um desempenho económico sólido: crescimento de 7,3% em 2024, previsão de 6% em 2025 e 2026, desemprego a cair para 7,3%, baixa inflação, turismo em alta e reservas externas robustas. “Apostamos forte na economia digital e nas energias renováveis, com metas superiores a 50% até 2030”, sustentou, convidando todos os empresários da Diáspora a investirem em Cabo Verde. “As nossas instituições estão prontas para apoiar!”, rematou.

Antes do evento, ainda em França, o Primeiro Ministro foi recebido pelo Presidente da Câmara de Marselha, Sr. Krehmeier Anthony. “Foi um encontro cordial, marcado por palavras de apreço à comunidade cabo-verdiana, destacada como trabalhadora, bem integrada e respeitada, com forte contributo para a vida económica, cultural e social da cidade”, informou.

“Falámos das boas relações com o nosso Embaixador em França e o Cônsul Honorário em Marselha, e das comemorações da independência de Cabo Verde, que deixaram marca, incluindo a homenagem à Cesária Évora, com uma rua em seu nome”, frisou.

Ulisses Correia e Silva propôs a Krehmeier Anthony, a criação de um quadro de cooperação formal, através da geminação de Marselha com uma cidade cabo-verdiana. Proposta acolhida com entusiasmo. “Discutimos ainda a possibilidade de uma cooperação tripartida entre Marselha, Dakar e uma cidade cabo-verdiana, em áreas como juventude, saúde, igualdade de género e direitos das mulheres”, concluiu.