“Este é um investimento com impacto direto na vida das pessoas e na atividade económica”, sustentou o Chefe do Executivo porque segundo diz “mais água significa melhores condições de vida, mais saúde, mais resiliência e mais capacidade produtiva, porque sem água a economia não funciona”.

O Primeiro Ministro presidiu esta manhã ao ato de lançamento de um projecto de cerca de 100 milhões de dólares, financiado pelo Governo de Cabo Verde e pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), para aumentar a capacidade de produção e distribuição de água potável na ilha de Santiago.
“Trata-se de um investimento estruturante que concretiza o Programa do Governo e um compromisso claro com as famílias e com a economia da ilha”, disse Ulisses Coreia e Silva no acto de inauguração que aconteceu no Palmarejo e que contou com a presença do Embaixador do Japão acreditado em Cabo Verde, Takeshi Akamatsu.
“Este é um investimento com impacto direto na vida das pessoas e na atividade económica”, sustentou o Chefe do Executivo porque segundo diz “mais água significa melhores condições de vida, mais saúde, mais resiliência e mais capacidade produtiva, porque sem água a economia não funciona”.
Este projeto contribui para três objetivos centrais: alcançar 100% de cobertura de água potável às famílias, aumentar a quantidade de água disponível por pessoa e melhorar a eficiência hídrica, reduzindo perdas técnicas ainda elevadas. “Representa, igualmente, um aumento superior a 70% da capacidade de produção de água em Santiago”, sublinhou.
Para Ulisses Correia e Silva, “água e energia são dois fatores importantes para o desenvolvimento sustentável”. Por isso, “estamos no caminho para atingir 35% de eletricidade de fontes renováveis já no próximo ano, rumo a mais de 50% em 2030”, avançou. “Reduzimos a dependência de combustíveis fósseis, reforçamos a segurança energética e mitigamos os impactos dos choques externos”, concluiu.
“Num país com grande vulnerabilidade climática, investir de forma integrada em água e energias renováveis é decisivo para o futuro de Cabo Verde”, continuou enaltecendo a parceria estratégica com o Japão nesta caminhada que considera ser “motivo de confiança e de ambição renovada”.
“Quero sublinhar as excelentes relações com o Japão, e reiterar que Cabo Verde prevê abrir a sua Embaixada Tóquio já no próximo ano”, garantiu.
Este projecto vai aumentar a capacidade de produção e distribuição de água potável na ilha de Santiago, através da instalação de duas estações de dessalinização no Palmarejo e em S. Miguel (Calhetona), com a construção de reservatórios, condutas, estações de bombagem.



