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A “Casa do Empreendedor” marca uma mudança de paradigma no apoio às empresas – Ulisses Correia e Silva

O Primeiro-ministro apresentou, na tarde desta quinta-feira, 30, na cidade da Praia, a “Casa do Empreendedor”, cuja iniciativa elogiou, tendo sublinhado ser um conceito de balcão único de atendimento “que marca uma mudança de paradigma no apoio às empresas”.

O Primeiro-ministro apresentou, na tarde desta quinta-feira, 30, na cidade da Praia, a “Casa do Empreendedor”, cuja iniciativa elogiou, tendo sublinhado ser um conceito de balcão único de atendimento “que marca uma mudança de paradigma no apoio às empresas”.

“Temos em Cabo Verde este conceito para questões de atendimento aos cidadãos, com procedimentos mais administrativos, existe também a nível de grandes investidores externos, através do Cabo Verde TradeInvest, e agora estamos a criar um conceito de balcão único de atendimento e de relação com empreendedores e investidores, desde grandes aos micro, pequenos e médios empreendedores”, frisou Ulisses Correia e Silva, para quem é uma verdadeira mudança de paradigma “porque integra um conjunto de instituições, instrumentos e parceiros para facilitar a quem quer empreender”

Faz  parte do ecossistema que está a ser implementado e integrado em medidas de políticas dirigidas a melhoria do ambiente de negócio e do fomento empresarial, como a Pró Empresa com competências de capacitação empresarial, assistência técnica e o garante do fomento empresarial, a Pro Garante como um instrumento importante de criação de condições de acesso ao crédito e mitigação de riscos, o Fundo Soberano de Garantia ao Investimento aprovado recentemente, a Pro Capital, outro instrumento importante ligado às linhas de crédito e à bonificação das taxas de juros. Posto isso, o Primeiro-ministro acrescentou que com o ecossistema de financiamento conseguiu-se reduzir um dos principais constrangimentos do setor, que era a questão do financiamento às empresas.

Mais, ajuntando a essas políticas, o Chefe do Governo lembrou de outras medidas políticas do seu governo que tem permitido facilitar o ambiente de negócios. A questão da fiscalidade, que deve ser amiga das empresas, buscando os equilíbrios possíveis com impacto nas suas tesourarias, a criação de mecanismos que permitem agora o pagamento online de impostos, a criação de empresas também online, informatização de dados sujeitos ao registo comercial, assim como os contratos programas assinados para a delegação de competências para as câmaras de comércio e o Código de Recuperação e Insolvência, aprovado em 2016, sendo que neste momento estão em formação 5 juízes visando sua efetiva  implementação.

Outras grandes apostas apontadas pelo primeiro-ministro, têm a ver com a diversificação da economia através do turismo, “com implicação nas economias locais, o hub aéreo que “será um contributo importante”, a conectividade, as telecomunicações “a custos mais baixos”, a energia visando reduzir a dependência do país aos combustíveis fósseis, a estratégia da água, outra vertente “fundamental que se está a trabalhar com uma cooperação muito forte com Israel”, e, por fim, a qualidade de mão de obra com investimentos fortes na qualificação e desenvolvimento de competências, com formações e estágios profissionais.

O Primeiro-ministro falava no ato de apresentação da “Casa do Empreendedor”, cujo evento também serviu para a tomada de Posse do Conselho de Administração da Pro Garante, apresentação do Pacote da Assistência Técnica às MPME´s da Pro Empresa e apresentação do compacto lusófono para Cabo Verde, pelo Banco Africa de Desenvolvimento (BAD).