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Ensino técnico profissional: Santo Antão discute “inovação e competitividade” para o sector

Entre eles, os directores das escolas técnicas do país, professores da via técnica em Santo Antão, representantes das câmaras municipais local, técnicos do Instituto do Emprego e Formação Profissional, IEFP, o Secretário de Estado da Educação, Octávio Tavares, e a Ministra do Trabalho, Formação Profissional e Solidariedade Social, Madalena Neves.

Os diversos intervenientes identificaram a falta de informação no meio rural como um grande desafio a vencer. De acordo com muitos deles é preciso encontrar a melhor forma de socializar os programas, os financiamentos e as formas de acesso à formação profissional.

O Delegado do MEES em Porto Novo, Carlos Delgado, diz que o objectivo dos santantonenses é transformar a Escola Técnica do Porto Novo uma referência para o país. Para isso, segundo ele, é preciso construir um pacto empresarial/institucional como forma de estimular as parcerias, já que as políticas e condições físicas, humanas e materiais já existem.

A Ministra Madalena Neves reiterou que o governo está a investir fortemente no capital humano com o objectivo de mudar o perfil da mão-de-obra, fomentar assim a competitividade, melhorar o ambiente de negócios, promover os crescimento económico  e reduzir as taxas de desemprego e pobreza. Tanto assim é que 15.7% do Orçamento Geral do Estado para 2009 está direccionado para investimentos na educação, saúde e formação profissional. Por outro lado, de 2006 a 2009 a mobilização de parceiros para estes sectores fez o investimento aumentar cinco vezes.

A governante afirmou ainda que o ensino técnico precisa estar voltado para o mercado, como forma de responder às demandas das empresas que já são o maior empregador e gerador e de empregos no país.

É assim que se contextualiza o alargamento da oferta formativa nas escolas técnicas e secundárias para estimular os jovens, sobretudo entre os 15 e 24 anos, a se manterem no sistema educativo, ter uma profissão e melhorar as condições de empregabilidade para esta faixa etária – a mais afectada pelo desemprego.

Uma rede de ensino articulada, que está em construção, composta pelo MEES, pelo MTFPSS, os centros de juventude, as escolas e outros pretende responder a este desafio e tornar os jovens em empreendedores competitivos e geradores do auto-rendimento.