“A história de Cabo Verde escreve-se com o legado de um homem com a estrutura ética, moral e patriótica de D. Paulino Évora. Um bom pastor. Um defensor da liberdade, da dignidade humana, da democracia, dos valores da justiça social e dos direitos cívicos”, disse.
O Governo de Cabo Verde condecorou a título póstumo Sua Excelência Reverendíssima D. Paulino Livramento Évora, Bispo Emérito da Diocese de Santiago de Cabo Verde, com a Medalha de Mérito Altruísta de 1.º Grau, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, Dr. José Ulisses Correia e Silva. Trata-se de um profundo reconhecimento nacional pelo legado espiritual, moral e social de D. Paulino.
“Esta decisão”, segundo o Primeiro Ministro, “faz justiça e é uma especial honra” condecorar, a título póstumo, D. Paulino Livramento Évora, o Primeiro Bispo cabo-verdiano, nomeado dias antes da independência do país.
“A história de Cabo Verde escreve-se com o legado de um homem com a estrutura ética, moral e patriótica de D. Paulino Évora. Um bom pastor. Um defensor da liberdade, da dignidade humana, da democracia, dos valores da justiça social e dos direitos cívicos”, disse.
“Nos 50 anos da independência de Cabo Verde, prestamos uma homenagem justa e acertada”, acrescentou ainda Ulisses Correia e Silva, dizendo que “a Medalha de Mérito Altruísta de 1.º Grau encaixa-se na perfeição na figura e no perfil de D. Paulino. Altruísta na ação em benefício do outro, da felicidade das pessoas e do bem comum”.
Ainda segundo afirmou, D. Paulino “era um bom combatente pela Igreja, pelos fiéis e pela afirmação da nação cabo-verdiana” e deixou-nos “um legado muito forte”.
“Hoje, damos visibilidade, a título póstumo, a quem sempre foi discreto e serviu com grandeza. Com gratidão e reconhecimento, só temos a dizer: muito obrigado”, concluiu.
