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“Homenagear Germano Almeida é nossa obrigação e assim cumprimos um dever e fazemos justiça aquilo que já é perene e absoluto, o valor da sua obra” – MCIC, Abraão Vicente

Germano Almeida foi ovacionado pelo público, presente no Centro Cultural do Mindelo (CCM) no momento em que chegou à sessão de abertura da Escritaria em Cabo Verde.

Um evento que acontece numa parceria entre o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e a Câmara Municipal de Penafiel, Portugal, para que Cabo Verde pudesse viver, sentir e homenagear, em vida, o contador de estórias, o Prémio Camões 2018 – Germano Almeida.

Germano Almeida merece este ato nobre de reconhecimento público. “Realizamos esta homenagem ao Germano Almeida porque o conjunto da sua obra assim merece. E as consagrações públicas devem fazer parte da nossa rotina enquanto governação do país e exercício de uma cidadania ativa”, afirmou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente.

Esta sessão de abertura contou com o momento “Conversa em torno da Escritaria”, para que o público pudesse entender, melhor, este evento que acontece há 16 anos em Penafiel, norte de Portugal, e que chega agora a Cabo Verde numa réplica de homenagem a Germano Almeida.

“Esta homenagem tem uma dimensão maior não só para São Vicente, para Boa Vista ou para Cabo Verde, mas é o facto de um mundo inteiro saber que há estórias em processo de serem contadas pelo Germano Almeida, e são as nossas estórias que estão nesse processo em construção”.

A cidade de Mindelo está repleta de imagens características das obras criadas por Germano Almeida, como o icónico chapéu de chuva da estória do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, cartazes com resumos dos seus livros, frases fortes do escritor, entre outros.

“Homenagear Germano é nossa obrigação e assim cumprimos um dever e fazemos justiça aquilo que já é perene e absoluto, o valor da sua obra”, terminou o governante.