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“Inauguração do Escritório do Banco Mundial em Cabo Verde é sinal muito forte de confiança no país” – Ulisses Correia e Silva

Existe uma forte parceria com o Banco Mundial, transversal a várias áreas de intervenção, desde a educação à inclusão social, passando para as infraestruturas, os transportes, entre outras áreas

“A inauguração do Escritório do Banco Mundial (BM) em Cabo Verde, dignifica o país e representa uma relação de grande confiança do Banco Mundial para com a Nação. É um sinal forte de compromisso e de maior possibilidade de conseguirmos novos pacotes com o Grupo que vão ao encontro das necessidades do país, em crescer de forma inclusiva, social e territorial”, constatou o Primeiro Ministro, durante o ato a que presidiu, esta tarde de segunda-feira, 16, na cidade da Praia.

De acordo com o Chefe do Governo, ter neste momento o Banco Mundial representado de forma permanente, cria condições para uma maior proximidade, permitindo à instituição maior conhecimento real do país, comprometimento com o Governo, Organizações da Sociedade Civil, Empresas e Instituições. Ulisses Correia e Silva reconheceu igualmente a boa parceria com o BM, “em crescimento e de várias décadas, que atravessou vários governos, o que demonstra ser de fato um comprometimento forte do Banco com o desenvolvimento de Cabo Verde”.

Existe uma forte parceria com o Banco Mundial, transversal a várias áreas de intervenção, desde a educação à inclusão social, passando para as infraestruturas, os transportes, entre outras áreas, como o desenvolvimento institucional, onde teve um papel determinante. Pelo que Ulisses Correia e Silva disse esperar continuar a contar com esse mesmo esforço, nas grandes reformas do sistema económico cabo-verdiano em curso, como são a concessão da gestão aeroportuária, do serviço de handling e da privatização da Electra.

A título de exemplo, o Primeiro Ministro recordou as reformas mais recentes, em setores cruciais como os transportes aéreos, “que muitas dores de cabeça nos deram, desde a entrada deste Governo, com a situação da TACV”. Conseguimos encontrar uma solução, porque tivemos parceiros que acreditaram em nós; montamos instrumentos e mecanismos que possibilitaram salvar a companhia e entrar em um novo ambiente de desenvolvimento de negócios, através da operacionalização do hub aéreo e de outras reformas implementadas”, sublinhou.

São reformas que vão continuar, garantiu o Primeiro Ministro, reiterando a sua vontade em seguir com o mesmo comprometimento na importância da gestão da dívida pública, uma das prioridades da gestão macroeconómica, bem como um forte compromisso nas reformas que tem a ver com a melhoria do ambiente de negócios.

Por fim, destacou a meta de Cabo Verde em transitar de país de Rendimento Médio para atingir o Desenvolvimento Sustentável.

“Saímos de país pobre para país menos avançado, depois transitamos para Rendimento Médio, e a nossa pretensão não é estagnar nesta categoria, e esperar mais 10, 20, ou 50 anos, em Rendimento Médio. Queremos traçar como meta com a Comunidade Internacional, atingir o Desenvolvimento Sustentável. Estamos sintonizados com o Banco Mundial relativamente à esta perspetiva”, concluiu.