O Ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial, Eurico Monteiro, presidiu, esta sexta-feira, 13 de junho, a sessão solene comemorativa do 10º aniversário do Centro de Capacitação e Formação Profissional dos Órgãos (CCFPO), em representação do Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva.
Na ocasião, na qual felicitou a instituição, na pessoa do seu Diretor, Aguinaldo Borges, pelo trabalho desenvolvido nesses 10 anos, o governante destacou a resiliência do povo Cabo-verdiano, tomando como exemplo a própria criação do Centro, “uma iniciativa de um grupo de pessoas que acreditaram, fizeram fé em um projeto, persistiram, e tiveram resiliência suficiente para depois triunfar”.
Um caso de sucesso que, conforme o Ministro, deve servir de inspiração para os jovens entenderem que, muitas vezes, o êxito está nas suas mãos. “Do Estado devemos exigir a criação de condições para que tenhamos oportunidades, mas todo o resto está na nossa mão, e somos nós quem temos que construir aquilo que queremos na vida”, incentivou.
“Por mais que tenhamos um sistema que apoie e crie condições, nunca será capaz de substituir a nossa capacidade própria de alcançar o sucesso”, completou Eurico Monteiro, que se regozijou com os resultados alcançados pelo CCFPO que, nesses 10 anos, já formou mais de duas mil (2000) pessoas, 75% das quais já empregadas e outras no autoemprego.
Um nível elevado que mostra que “fazer formação profissional vale a pena”, sublinhou o governante, destacando uma série de incentivos à formação disponibilizados pelo Governo de Cabo Verde, como sejam, a gratuitidade no ensino básico e secundário, e no sistema de qualificação profissional, com o alargamento a todos os níveis do cadastro social.
Para o Ministro, a eficácia das medidas, verifica-se pela quantidade de formandos que têm saído dos centros de formação, sejam eles públicos ou privados, razão por que os investimentos são direcionados a todos.
Prova disso é que, indicou Eurico Monteiro, “nos editais lançados através do Fundo de Promoção do Emprego e da Formação, tanto os centros privados, como os públicos, concorrem e têm financiamento em igualdade de condições”. Um sistema que não faz distinção no financiamento às ações de formação, sejam ele dos centros públicos ou privados, e que, “seguramente vamos manter”, finalizou.
