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Governo está engajado para melhorar o índice de Cobertura Universal de Saúde em Cabo Verde

À margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, durante a sua intervenção, nesta terça-feira, 24 de setembro, no Evento de Alto Nível sobre “Investimentos numa abordagem integrada para a segurança sanitária e Cobertura Universal de Saúde”, o Primeiro-ministro assegurou o engajamento de Cabo Verde no setor da saúde enquanto” direito humano universal e fundamental”. A Saúde é um setor onde “não deixar ninguém para trás” faz maior sentido. Representa, ao lado do setor da educação, a área mais nobre da política. De acordo com Ulisses Correia e Silva, segundo dados da OMS o índice de Cobertura Universal em Saúde em Cabo Verde é de 63%, mas o seu Executivo está a trabalhar para melhorar este índice, um dos seus principais desafios, a favor da população de Cabo Verde.

À margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, durante a sua intervenção, nesta terça-feira, 24 de setembro, no Evento de Alto Nível sobre “Investimentos numa abordagem integrada para a segurança sanitária e Cobertura Universal de Saúde”, o Primeiro-ministro assegurou o engajamento de Cabo Verde no setor da saúde enquanto” direito humano universal e fundamental”. A Saúde é um setor onde “não deixar ninguém para trás” faz maior sentido. Representa, ao lado do setor da educação, a área mais nobre da política. De acordo com Ulisses Correia e Silva, segundo dados da OMS o índice de Cobertura Universal em Saúde em Cabo Verde é de 63%, mas o seu Executivo está a trabalhar para melhorar este índice, um dos seus principais desafios, a favor da população de Cabo Verde.

Nesta perspetiva, apresentou alguns ganhos que o país já conquistou. Em 2016 desenvolvemos com a assistência técnica da OMS, o Pacote de Cuidados Essenciais de saúde. Como resultado de ganhos de cobertura vacinal, Cabo Verde está a trabalhar para a eliminação de um conjunto de doenças evitáveis pela vacinação como o Sarampo, a Poliomielite e a Rubéola no horizonte 2020-2021. A taxa de mortalidade infantil reduziu significativamente atingindo os 13 por mil nascidos vivos.

Ainda, continuou o Chefe do Executivo, os ganhos obtidos na cobertura de acesso dos doentes HIV/SIDA contribuíram para a decisão sobre a eliminação da transmissão do VIH de mãe para filho. O Paludismo está em processo de certificação de sua eliminação até 2020. A cobertura de seguro social, incluindo de saúde na população geral é de cerca de 48% e a rede de infraestruturas de saúde garante a proximidade de cuidados de saúde à população, estimada em 85%. Em relação ao financiamento interno da saúde, garante Ulisses Correia e Silva, atinge os 74%”.

De resto, Cabo Verde tem dado um sinal claro do seu comprometimento. Em março deste ano o 2º Fórum Africano de Saúde sobre a Cobertura Universal em Saúde e as Emergências Sanitárias, aconteceu no país e foi um momento de os países africanos reafirmarem o seu compromisso com a Cobertura Universal em Saúde em África conforme expressado na Declaração de Praia.

O Primeiro-ministro admite, por outro lado, que os países da região africana da OMS fizeram progressos importantes, mas ainda insuficientes, pois abaixo da média global de 65%.

“A disponibilidade de serviços de saúde sem constrangimentos financeiros é um desafio para os nossos países, em contextos de altas taxas de pobreza que dificultam a recuperação de custos. A tríade acesso aos cuidados de saúde, a disponibilidade dos serviços e o financiamento da saúde constituem a base da construção do desejado sistema de saúde resiliente e responsivo. Não está assegurada na maior parte dos países africanos”, sustentou o Chefe do Governo, destacando também, as barreiras que ainda existem de acesso aos medicamentos, vacinas e outros produtos médicos a preços comportáveis.

Neste âmbito, lembrou que os progressos alcançados pelos países que foram categorizados como países de rendimento medio, não devem obstaculizar o acesso preferencial às novas vacinas e medicamentos de que hoje dispõe o mundo. Pelo contrário, o progresso realizado pelos países deve ser encorajado.

“A OMS tem trabalhado para que os países de rendimento médio tenham acesso a vacinas e medicamentos, mas precisamos de mais engajamento dos nossos parceiros, de modo a não refrear os ganhos obtidos na saúde”, apelou.