Notícias

Praia e Washington juntos para cooperar na melhor integração da Comunidade e redução de deportados dos Estados Unidos

Dos vários temas abordados, a problemática da integração da comunidade cabo-verdiana nos Estados Unidos e a deportação de cabo-verdianos para as Ilhas foi um tema que mereceu destaque e que preocupa o Governo que procura melhoras formas de cooperação com o Governo de Washington para a melhor integração da Comunidade e redução do número de deportados para Cabo Verde. As perspectivas são de uma franca colaboração que ajude, também, na integração dos deportados aqui nas Ilhas.

“Estamos a trabalhar, não só no sentido de reduzir essa deportação mas, também, em cooperação com os Estados Unidos, de garantir a melhor inserção, a melhor integração dos deportados aqui em Cabo Verde. Uma questão que não é nova e, que, ao que parece, deverá merecer consideração por parte do Governo liderado pelo Presidente Barack Obama.

Um tema ainda abordado com a Imprensa, e que tem sido abordado recentemente na comunicação social, tem a ver com supostos pedidos de esclarecimentos por parte de Ong´s ligadas aos Direitos Humanos que teriam pedido esclarecimentos a Cabo Verde referente a alegados voos da CIA (serviço de Inteligência norte-americano) transportando prisioneiros considerados terroristas.

Uma informação que diz desconhecer. “Em relação aos voos da CIA não posso dizer-vos absolutamente nada, porque em nenhum momento eu tive essa informação e em nenhum momento recebi qualquer pedido de informação de qualquer organização não governamental”.

Ainda relacionado, sobre a pergunta se Cabo Verde viria a receber, de futuro, mais ex-presos de Guantánamo – lembrando que vive actualmente no país um ex-recluso daquela famosa prisão norte-americana em Cuba – o Primeiro-Ministro respondeu que essa não é uma hipótese que se coloca de momento, até porque não há nenhuma solicitação ou acordo no sentido de receber mais presos daquela base prisional.

Ainda referente à visita de Hillary Clinton, é de frisar que, ao contrário do que foi aventado na comunicação social, apesar de curta, cerca de uma hora, esta foi uma visita oficial e não uma escala técnica apenas. Cabo Verde era o último ponto desta missão de Clinton por quatro países africanos, sendo esses a Libéria, a Costa do Marfim, o Togo e, por último Cabo Verde.