Notícias

Primeiro-Ministro quer país “100% livre de corrupção”

O Primeiro-Ministro que regressou, ontem, 30 de Novembro, da sua visita à Guiné-bissau, pronunciou-se esta manhã de quinta-feira sobre o relatório Internacional sobre corrupção, mostrando-se contente com a melhoria de Cabo Verde que subiu quatro posições para o 41º lugar ao nível dos países com menos corrupção no mundo afirmando. Contudo é ambição do Governo continuar a melhorar os seus índices de transparência e ser cada vez mais um país “sem corrupção”.

O resultado alcançado neste último relatório divulgado esta semana pela Transparência Internacional é, segundo o Primeiro-Ministro, motivo de regozijo, assinalando que tal traz “grande conforto” ao Governo e aos cabo-verdianos de uma maneira geral.

Ao mesmo tempo, esta boa performance desafia o país a almejar progressos ainda maiores nesta matéria, sendo que não obstante os muitos progressos o país ainda “tem um grande caminho a percorrer” para se considerar um país “com zero por cento de corrupção”.

Cabo Verde, recorda-se, conseguiu neste último relatório uma pontuação de 5.5 em 10 possíveis, uma melhoria de quatro posições (41ª) sendo que no ano passado estava no 45º posto. O Governo, assinala, continua a encetar as reformas na administração pública, nomeadamente, um pacote legal de cerca de 100 leis e medidas para maior transparência e melhor funcionalidade da administração pública, para além de algumas outras acções no sentido de uma melhor gestão da coisa pública.

Também, o último relatório que adveio da última missão do Fundo Monetário Internacional, destaca as melhorias e as justezas das medidas que vêm sendo tomadas para redução das despesas de funcionamento e, para a redução do nível de endividamento global do país e “manter o nível aceitavel das reservas externas”. Assim, mais esta avaliação vem “ao encontro das medidas de política que nós vínhamos tomando e das medidas de restrição nas despesas que tomamos recentemente”, enfatiza.     

“Temos de continuar a ser rigorosos na gestão da coisa pública, a exigir a transparência na gestão pública, temos de eliminar os espaços de desigualdade que ainda existem no ingresso á administração pública. Temos de ser rigorosos e promover o mérito e só admitir em qualquer organização Pública mediante concurso para que haja imparcialidade e igualdade de oportunidades para todos”. Enfim, combater o “amiguismo e o “nepotismo” para que Cabo Verde “continue a subir no ranking e continue a subir no ranking e “continue a ser um país sem corrupção”.

Sobre a Transparência Internacional, organização não-governamental responsável pelo relatório citado, foi Fundada em Março de 1993 e, mantém sede em Berlim, tendo como principal objectivo a luta contra a corrupção. O Índice sobre a corrupção é feita anualmente e engloba cerca de 183 países.