A candidatura será apresentada de forma conjunta por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau, num gesto de afirmação da memória histórica comum e de compromisso com a valorização do património ligado à resistência e à luta pela liberdade.
O Primeiro Ministro recebeu ao início desta tarde, a equipa técnica chefiada pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, para primeiro encontro de Apresentação Oficial da Documentação da Candidatura do Campo de Concentração do Tarrafal de Santiago a Património Mundial da UNESCO.
“Esta sessão marca o início de encontros com entidades públicas e parceiros estratégicos, liderados pelo MCIC, para socializar o processo e reforçar a mobilização”, disse o Ulisses Correia e Silva.
O Governo formalizou a intenção da candidatura através de Resolução publicada a 25 de abril de 2024, assumindo o compromisso com a preservação e valorização deste património histórico.
O processo de socialização junto da população do Tarrafal de Santiago já está em curso, conduzido pela equipa técnica do Instituto do Património Cultural (IPC), no quadro de uma abordagem participativa e inclusiva.
Durante a III Reunião Extraordinária dos Ministros da Cultura da CPLP, realizada em São Tomé e Príncipe de 5 a 7 de maio de 2024, os Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa manifestaram, através da Declaração Final, apoio formal à candidatura do Campo de Concentração do Tarrafal, reconhecendo o seu valor histórico e simbólico para a memória coletiva dos povos lusófonos.
A candidatura será apresentada de forma conjunta por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau, num gesto de afirmação da memória histórica comum e de compromisso com a valorização do património ligado à resistência e à luta pela liberdade.
A intenção da candidatura foi formalizada pelo Governo de Cabo Verde através de uma Resolução, publicada em 25 de abril de 2024, alinhando-se com a Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural, adotada a 21 de novembro de 1972, à qual Cabo Verde aderiu na qualidade de Estado Parte.
A preservação e a valorização do Campo do Tarrafal como Património Mundial traduzem o reconhecimento da urgência de proteger bens culturais ameaçados por transformações sociais e económicas, assegurando a sua transmissão às futuras gerações.