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Secretário de Estado adjunto para a Educação, Amadeu Cruz, presidiu a cerimónia do 13º aniversário da UNI-CV

No seu discurso, o governante relembrou momentos importantes que marcaram a caminhada até a institucionalização e entrada em funcionamento pleno da Universidade de Cabo Verde, e reconhecendo nestes precursores e pioneiros da formação superior em instituições nacionais, criadas para o efeito e que se constituíram em embrião da Universidade.

O Secretário de Estado Adjunto para a Educação, Amadeu Cruz, presidiu esta quinta-feira, 21, a cerimónia solene de celebração do 13º aniversário da Universidade de Cabo Verde que coincide com as comemorações do 40º aniversário da implantação do ensino superior em Cabo Verde.

No seu discurso, o governante relembrou momentos importantes que marcaram a caminhada até a institucionalização e entrada em funcionamento pleno da Universidade de Cabo Verde, e reconhecendo nestes precursores e pioneiros da formação superior em instituições nacionais, criadas para o efeito e que se constituíram em embrião da Universidade, afirmando que “ao sinalizar estes marcos do desenvolvimento institucional que culminou na Criação da Universidade de Cabo Verde pretendemos tão só demonstrar que a construção do sistema educativo e do ensino superior passa por várias fases, envolvendo vários governos, de correntes paradigmáticas diferenciadas, mas todos com o objetivo maior que é a criação de condições para uma educação de qualidade, assente nas experiências acumuladas e no conhecimento científico em permanente atualização”.

Por outro lado, o governante aproveitou da ocasião para reiterar que apesar dos vários avanços na construção do sistema superior cabo-verdiano “estamos agora num momento em que temos de enfrentar novos desafios e de sulcar as ondas da revolução digital e tecnológica em marcha”.

Reafirmando que é neste quadro e visando implementar o Programa do Governo, tem se estado a desenhar e executar “medidas de política que têm implicações em todo o sistema e, especialmente, na Universidade de Cabo Verde, nos seus estudantes e no seu corpo docente”.

Nesta perspetiva, a reestruturação do ensino superior público, de acordo com o Secretário de Estado, “é igualmente uma oportunidade para a Uni-CV, agora que está a comemorar o seu 13º aniversário, idade propícia para a formatação da sua identidade e especificidade no contexto nacional e internacional”.

No domínio da qualidade, Amadeu Cruz, ressaltou algumas medidas que o governo tem tomado principalmente no que tange à qualidade com a entrada do funcionamento da ARES, cujo papel central de provedor e regulador dos mecanismos de aferição da qualidade científica dos ciclos estudos está em consolidação. Ainda salienta, que o Governo apoiará a transferência para o Novo Campus da Universidade, que podem induzir inputs que conformarão medidas de política a adotar, sempre com total disponibilidade ao diálogo.

Ressaltou ainda que o Governo esta também a trabalhar na construção da nova modalidade de financiamento da formação superior, com foco nos estudantes e nas famílias, cujo draft inicial está em apreciação ao nível da consultoria contratada para o efeito, sem descurar a sustentabilidade institucional e económica do modelo e das políticas de ação social universitária.

Frisou, igualmente, que no domínio da reestruturação institucional, concluiu-se o processo de integração do IUE na Uni-CV e está-se numa fase avançada de “institucionalização da nova universidade pública com foco nas ciências do mar e nas engenharias, cujo objetivo é o de contribuir para criação de condições para o incremento da internacionalização do ensino superior em áreas de conhecimento que sejam relevantes para o país e, ao mesmo tempo, abrir oportunidades em áreas de referência no contexto da África lusófona e ocidental”.

Ao finalizar o governante reiterou a disponibilidade do Governo e do Secretário de Estado em particular “no sentido de fortalecer ainda mais o diálogo construtivo e colaborativo, numa base de confiança recíproca, de partilha continuada de informações relevantes, mas sempre em estrito cumprimento dos limites impostos pela autonomia da Universidade e das competências e da legitimidade do Governo”.