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Taxa da mortalidade por tuberculose está dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde

A Taxa da mortalidade por tuberculose em Cabo Verde está dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). A afirmação é do Ministro da Saúde e da Segurança Social, que alerta, no entanto, que ainda é preciso ter uma atenção redobrada para fazer face ao fenómeno que representa um importante problema de saúde pública. Arlindo Rosário fez esta declaração, esta terça-feira, no ato de encerramento da terceira Cimeira Parlamentar Africana sobre Tuberculose, que se realizou na Cidade da Praia.

A Taxa da mortalidade por tuberculose em Cabo Verde está dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). A afirmação é do Ministro da Saúde e da Segurança Social, que alerta, no entanto, que ainda é preciso ter uma atenção redobrada para fazer face ao fenómeno que representa um importante problema de saúde pública. Arlindo Rosário fez esta declaração, esta terça-feira, no ato de encerramento da terceira Cimeira Parlamentar Africana sobre Tuberculose, que se realizou na Cidade da Praia.

Conforme o governante, os dados atuais apontam para uma incidência anual de 33/100.000 e uma prevalência de 38/100.000 de tendência decrescente. “Em Cabo Verde, a taxa anual de mortalidade por tuberculose não tem ultrapassado 5 óbitos por 100.000 habitantes”, avançou o Ministro acrescentando que a taxa de deteção, no ano 2018 foi de 80%, considerada muito boa, pela OMS.

“A tuberculose constituí um importante problema de saúde pública no nosso país, daí a necessidade de redobrarmos os esforços na implementação integral da estratégia “End TB” (fim da tuberculose) da OMS, que pressupõe acabar com a doença como um problema de saúde pública até 2035.

Para Arlindo do Rosário, no mundo e particularmente em África, a tuberculose deve ser assumida por todos, com “uma batalha sem tréguas”.

“Nosso continente, apesar dos importantes avanços que se vem registando no seu desenvolvimento económico e social, poderia ter já atingido outros estádios se não fossem o peso das epidemias da Malária, do HIV, da Tuberculose, entre outras que aumentam a fragilidade dos sistemas de saúde, já per si frágeis, que afetam toda a economia de um país, pois reduzem a população economicamente ativa, reduzem também a produtividade, a renda e o mercado interno”, disse.

Arlindo do Rosário salientou, ainda, que há sinais evidentes que o mundo despertou para a problemática da tuberculose, que “é uma doença que mata mais do que a pandemia do VIH”.

“A Tuberculose tem prevenção e tem cura e é possível a sua eliminação. Mas a tuberculose, mais do que doença é sobretudo um problema social, político e económico e a medida mais efetiva de controlo é o combate à pobreza”, acrescenta.

O Ministro sublinhou o compromisso dos Estados em eliminar globalmente a epidemia de tuberculose até 2030, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Destacou o importante papel dos parlamentares, pois “se na plataforma com diferentes níveis, mundial, regional e nacional, os governos têm um papel importante em termos de compromisso político e alocação de recursos, não menos importante é o papel dos parlamentares que fiscalizam essas mesmas políticas publicas e que aprovam os orçamentos de estado”.

De referir que III Cimeira da Tuberculose em África é realizada em Cabo Verde, no quadro de uma parceria estratégia entre o parlamento Pan Africano, a Nova Parceria para o Desenvolvimento em África (NEPAD) e a Frente Parlamentar para a eliminação da tuberculose em África, integrante da Frente Parlamentar Global.