Trata-se assim, na visão de José Maria Neves, de uma Cimeira "extremamente importante", pois vai permitir discutir "questões fundamentais" para a cooperação entre a Espanha e os países da CEDEAO.
Ainda nessa Cimeira a situação da Guiné-Bissau deverá ocupar parte significativa da agenda, sendo que será debatido a possibilidade do envio de uma força de paz com inclusão de soldados de Angola àquele país vizinho.
Sobre essa situação, Neves mantém ainda alguma reserva em tecer comentários, afirmando apenas que "essa é uma questão dos guineenses e eles é que devem definir a estratégia em relação à Guiné-Bissau. E em função dessa estratégia Cabo Verde estará disponível para colaborar", salienta José Maria Neves.
O Chefe do Executivo cabo-verdiano frisa, entretanto, que a Guiné Bissau terá de encontrar uma solução pacífica para os seus problemas, sendo que "os conflictos não podem ser resolvidos através de assassinatos e os guineenses deverão resolver essa questão".
