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Cabo Verde lança Programa Remote Working e Nómadas Digitais para diversificar e desconcentrar a oferta turística

O Ministério do Turismo e Transportes procedeu nesta quinta-feira, ao lançamento do Programa Remote Working e Nómadas Digitais, visando diversificar e desconcentrar a oferta do produto turístico cabo-verdiano, num crescimento com sustentabilidade e na maximização dos efeitos positivos do turismo, nas famílias e empresas locais. Um evento que contou com a presença do Primeiro-Ministro, José Ulisses Coreia e Silva, do Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos e o Secretário de Estado para a Inovação e Formação Profissional, Pedro Lopes.

O Ministério do Turismo e Transportes procedeu nesta quinta-feira, ao lançamento do Programa Remote Working e Nómadas Digitais, visando diversificar e desconcentrar a oferta do produto turístico cabo-verdiano, num crescimento com sustentabilidade e na maximização dos efeitos positivos do turismo, nas famílias e empresas locais. Um evento que contou com a presença do Primeiro-Ministro, José Ulisses Coreia e Silva, do Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos e o Secretário de Estado para a Inovação e Formação Profissional, Pedro Lopes. 

Enquadrado nas comemorações do primeiro aniversário da Cabo Verde Digital, o lançamento do Remote Working, que reuniu diversos stakeholders do setor, insere-se na visão do Governo no que diz respeito ao desenvolvimento do turismo assente na diversificação e desconcentração da oferta do turismo no nosso país.

À imprensa, e antes do início do lançamento do Programa, Carlos Santos afirmou que o Remote Working é um produto que está a ser lançado no âmbito da retoma do turismo com a tónica na diversificação da oferta turística cabo-verdiana.

E surge, segundo o Ministro, numa altura pós pandemia em que o teletrabalho “começa a ser uma temática com ênfase porque, de repente, as pessoas deram conta que é possível trabalhar longe das empresas”. 

“Ou seja, fora dos espaços ou dos escritórios. E aqui o que está a ser feito é aproveitar esta nova largada, esta ênfase que se está a colocar nos nómadas digitais para se conseguir então aproveitar essa oportunidade de negócio”, salienta.

Cabo Verde é um país bem localizado, disse ainda Carlos Santos, frisando que, com as infraestruturas de telecomunicações de qualidade, o Governo cabo-verdiano pretende juntar as duas vantagens competitivas e lançar este produto que tem a sua trave mestra nas infraestruturas de telecomunicações.

“Ou seja, será a economia digital a dar cartas numa altura em que trabalhar fora dos escritórios começa a ser uma realidade e ganha maior importância, devido à condição de distanciamento e de não aglomeração de pessoas.

Referindo-se que Cabo Verde, um País pequeno, com um mercado muito restrito o País tem de apostar e alargar àquilo que é do exterior. “A aposta neste produto é precisamente isto. Procurar alargar o nosso mercado ao estrangeiro para nós conseguirmos ganhar economia de escala, para conseguirmos também fazer baixar esses custos de contexto”, asseverou.

A ideia é, garantiu, divulgar as boas condições, a gastronomia, a cultura e demonstrar que é possível juntar trabalho com ócio no mesmo espaço.

Para Carlos Santos, essa é a vantagem de Cabo Verde estar perto da Europa, com conectividade, com uma cultura que é o resultado da simbiose de vários povos e costumes, que permite com que todo aquele que vem ao nosso arquipélago seja bem integrado e bem acolhido.