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Carlos Santos toma pulso aos desafios e atividades da TICV e deixa mensagem de confiança aos trabalhadores da empresa

Carlos Santos efetuou esta manhã uma visita à TICV para tomar pulso aos desafios e atividades que está sendo feito junto desta operadora, depois da chegada de um segundo avião da BestFly que já estava prevista e programado, levando assim uma mensagem de esperança e de confiança aos trabalhadores e toda a equipa da empresa.

O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, deixou, hoje, uma mensagem de esperança e de confiança aos trabalhadores, bem como toda à equipa dos Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV), manifestando-se confiante quanto aos resultados e medidas que o Governo de Cabo Verde está a tomar face à retoma das atividades do setor dos transportes aéreos domésticos no País.

Carlos Santos efetuou esta manhã uma visita à TICV para tomar pulso aos desafios e atividades que está sendo feito junto desta operadora, depois da chegada de um segundo avião da BestFly que já estava prevista e programado, levando assim uma mensagem de esperança e de confiança aos trabalhadores e toda a equipa da empresa.

Segundo o Ministro, após a aquisição dos 70% da TICV pela Bestfly, sendo que 30% foram transferidos para o Estado de Cabo Verde, “começam-se a reunir as condições para a retoma das atividades da TICV e, sendo um setor que obriga um acompanhamento e cuidado por parte do Governo, quisemos ver e saber como é que as coisas estão a ser desenvolvidas”.

Carlos Santos recordou o acordo emergencial feito entre o Governo e a Bestfly, numa altura em que a Binter tinha acabado de abandonar o mercado devido aos impactos da Covid-19, mas reiterou, o Executivo rapidamente conseguiu criar uma solução, através de um acordo emergencial assinado a 17 de maio. “Decorridos cerca de quatro meses, esta companhia conseguiu cumprir aquilo que estava estabelecido, obviamente que não a 100%, mas também não estamos numa situação normal, mas pelo menos conseguimos garantir aquilo que é um direito dos cabo-verdianos que é o direito da mobilidade e isso era aquilo que o Governo disse que iria cumprir e está a ser cumprido”.

No sábado, recorde-se, chegou o segundo aparelho da companhia Bestfly – Cabo Verde que tinha sido estabelecido no acordo de concessão, disse Carlos Santos, assegurando que peça a peça, as coisas estão a ser montadas “para nós introduzirmos uma estabilização no setor dos transportes aéreos domésticos, um setor determinante para a nossa economia”.

À imprensa, no final da visita e de um encontro com os técnicos e uma equipa da TICV, o Ministro disse que paralelamente “estamos a sentir que o turismo começa a reerguer-se e, com as boas informações que vamos tendo dos mercados emissores que é também um dos mercados desta empresa ou deste setor”.

Segundo Carlos Santos, nesse encontro com a TICV, foi manifestada a vontade da reestruturação da empresa, mas sempre mantendo o maior número de postos de trabalho, uma preocupação, aliás do Governo, que pretende manter esta companhia como operadora que vai reiniciar as suas atividades com o segundo avião que chegou para ser registado com o certificado TICV e que, a parir desse momento, será o operador aéreo a funcionar nas ilhas.

Referindo-se que “estamos no bom caminho”, uma vez que, segundo informou, da parte do Governo “estamos a fazer um trabalho que é de olhar para a Legislação”, com vista à introdução da obrigação de serviço público, o que significará um contrato de concessão estável e um período de vários anos  para ser assinado com o operador, que terá que ser escolhido através do concurso público, “por forma a nós imprimirmos aqui uma estabilidade, uma previsibilidade neste setor, que é muito determinante para as nossas vidas”.

“Ainda que estamos na vigência do acordo emergencial e, uma vez terminado esse período, nós queremos ter preparado essa legislação para permitir que haja um acordo que permita essa estabilização e que identifica um conjunto de compromissos que terá que ser assumido pelo Estado e também pela empresa a ser escolhida, compromisso esses que têm a ver com o número de frequências, rotas, horários, tratamento dos passageiros, matérias que terão que ficar bem claras num acordo de aqui para a frente”, frisa Carlos Santos.