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“Gestão pública e transparência” vai a debate no Parlamento

 

 

 

É que o maior partido da oposição, na busca frenética de ganhos rápidos e meramente eleitoralistas e num esforço de afirmação da nova liderança, de acordo com a Ministra-adjunta do Primeiro-ministro, Sara Lopes, "tem procurado, ultimamente passar ao País de forma insistente, a imagem de uma governação marcada por indícios de corrupção, não avançando, para o provar, factos concretos ou colocando sob suspeita todos os actos governativos".

"Dossiers como a gestão das ZDTI, o processo de constituição e funcionamento da Sociedade de Desenvolvimento Turístico da Boavista e do Maio, ao qual afora as irregularidades formais detectadas e reconhecidas pelo próprio Governo, têm sistematicamente imputado, pelo maior partido da oposição, indícios de corrupção jamais explicitados", prosseguiu Sara Lopes.

A adjudicação de obras públicas e os resultados dos concursos públicos, nomeadamente para o exercício da actividade televisiva em sinal aberto, também vêm sido alvo de criticas e suspeições levantadas pelo maior partido da oposição, a partir da manipulação intencional de factos e situações decorrentes de medidas e decisões na esfera pública.

É nessa óptica que pretende o Governo "ver tais imputações esclarecidas, nas instâncias próprias, pelo que exorta os actores políticos em presença a saírem da esfera das suspeições e accionarem os mecanismos legais ao seu dispor, permitindo que as instituições cumpram o seu papel de esclarecer a opinião pública sobre a bondade dos actos do Governo", rematou a governante.

Segundo a Ministra que tutela os Assuntos Parlamentares, "numa postura de frontalidade e em defesa dos interesses e da boa imagem do País, quer o Governo, assumir as suas responsabilidades, também perante o Parlamento, chamando aí à confrontação de dados e argumentos todos os actores políticos implicados e com responsabilidade na boa governação do País".