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MC anuncia 3ª fase das celebrações da geração centenária da Claridade

 

No seu discurso de encerramento, o Ministro da Cultura, Manuel Veiga, congratulou-se com a realização, no chão de S. Vicente, do 2º Momento das comemorações centenárias, em homenagem aos fundadores da revista claridade, bem como a alguns colaboradores e contemporâneos dos promotores da gesta claridosa. "S. Vicente, pelo papel decisivo que desempenhou no debate de ideias, as quais, juntamente com o sentir cabo-verdiano e o húmus da época, corporizaram e formataram o ideário claridoso, merece ser um destacado palco das comemorações claridosas centenárias", disse.

Assim, anunciou que, o 3º Momento acontecerá em Santo Antão, no chão da produção romanesca do autor de Chuva Braba e de Os Flagelados do Vento Leste, no mês de Dezembro, por ocasião do centenário de nascimento de Manuel Lopes. "Estou certo de que lá também a homenagem terá a dignidade que merece", acrescentou o governante.

Recorde-se que, o Governo, através do Ministério da Cultura, determinou três Momentos para render tributo à Geração Claridosa Centenária. Sob o signo de Nação Unida num Claro Porvir, o 1º Momento teve lugar na Praia, em Abril, por ocasião do Centenário de Nascimento de Baltasar Lopes da Silva. De realçar que, foi escolhido o Dia Nacional da Cultura, sob o signo da Claridade, para, em Outubro, no palco do Mindelo, mas também no Fogo e na Brava, continuar a homenagem aos claridosos centenários.

As comemorações do Dia Nacional da Cultura culminaram com uma conferência com o painel sobre os Contemporâneos dos Claridosos como: A. Aurélio Gonçalves, Félix Monteiro, Pedro Corsino Azevedo, Francisco Xavier da Cruz (B. Leza) e Sérgio Fruzzoni, cujos oradores foram Corsino Fortes, Mário Fonseca, José Maria Semedo, Isabel Lobo, Veladimir da Cruz, Arnaldo França e Jorge Miranda Alfama.

O titular da pasta da Cultura, muito contente no final do encontro, disse que foi uma jornada cultural de debate aberto, de reflexão aprofunda, de partilha livre e de muita animação cultural. "A Geração Claridade deve ficar reconhecida. E quem também deve estar contente é o precusor bravense de Claridade, o patrono do Dia Nacional de Cultura, o imortal Eugénio Tavares", acrescentou. (Ver Discursos do MC no Link dos Discursos/Comunicados)