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 “O objetivo é que o Centro Cultural Cabo Verde seja palco de demonstração e partilha da cultura dos PALOP e da CPLP e não apenas de Cabo Verde “, MCIC

O antigo espaço da UCCLA, na renomada Rua São Bento, foi completamente reabilitado e transformado no CCCV-PT pelo Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, e atualmente encontra-se sob a tutela da Embaixada do nosso país, em Lisboa.

Desde a conceção do Centro Cultural Cabo Verde em Portugal (CCCV-PT) foi traçado que o espaço seria de promoção e difusão da cultura e história de Cabo Verde, no país onde a comunidade da morabeza se encontra fortemente enraizada.

No entanto, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, reforçou ontem em Lisboa, durante a sua visita ao CCCV-PT, a importância para que “o Centro Cultural Cabo Verde seja palco de demostração e partilha da cultura dos PALOP e da CPLP e não apenas de Cabo Verde”, pela história humana e cultural que interligam estes países.

O antigo espaço da UCCLA, na renomada Rua São Bento, foi completamente reabilitado e transformado no CCCV-PT pelo Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, e atualmente encontra-se sob a tutela da Embaixada do nosso país, em Lisboa.

O espaço tem sido montra de exposições e apresentações culturais variadas; no entanto alberga, também, os serviços de estudantes cabo-verdianos, disponibilizando todo o apoio necessário à classe estudantil e, ainda, de Promoção das Comunidades e Cultura.

O Governante visitou ainda as exposições patentes no CCCV-PT, abertas ao público, que retratam a música, as histórias, os hábitos culturais enraizados na nossa diáspora residente em Portugal e a arte da lusofonia, dos quais destacamos:

  • “Morna – Sons, Personagens e Sentimentos”, espalhada por todo o edifício do CCCV-PT, que destaca grandes figuras deste Património Imaterial da Humanidade;
  • “Arte na Lusofonia” – apresentação da diversidade cultural expressa por criadores diferentes, mas iguais na sua essência e na forma de expressão sensível do seu ideal estético, consubstanciado na revelação da beleza plural dos povos. Ao todo, estão representados quinze artistas de várias gerações, consagrados e emergentes, que representam a história de arte dos séculos XX e XXI dos seus países de origem;
  • “Territórios da Memória”, de Herbert Smith – um convite aos nossos sentidos a ver e escutar sobre as vivências, experiências e memórias de pessoas da diáspora cabo-verdiana, seus descendentes e vizinhos, em Lisboa. Através de imagens registadas em fotografias e de narrativas em vídeos, apresenta-nos protagonistas de uma festa que celebra, alimenta e renova o cuidado espiritual. Uma exposição que se casa com algumas peças de artesanato dos artesãos Jacira e Pedro da Conceição, intitulada “Da Saudade do Sal da Terra”.

O espaço recebe, também, uma exposição de artigos personalizados com nome de eterno Orlando Pantera.

Uma nota curiosa é escolha da Rua São Bento para receber o CCCV-PT, outrora habitada por uma vasta comunidade cabo-verdiana, sobretudo figuras da nossa cultura.