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Primeiro-Ministro garante mais condições aos profissionais de saúde na realização da sua missão

Ulisses Correia e Silva sublinhou ainda que as medidas tomadas não impedem o surgimento de mais casos, mas torna o território mais controlado, os riscos de contágios e de propagação menores e a capacidade de resposta do serviço nacional de proteção civil e do serviço nacional de saúde maior.

“Estão recrutados e a serem colocados mais 179 enfermeiros que vão reforçar os serviços de saúde nos vários concelhos do país. Está acautelada a manutenção integral das remunerações aos profissionais de saúde e o seguro de vida durante o combate à pandemia do COVID 19. Contactos foram atempadamente feitos junto de alguns parceiros internacionais, China e Cuba, para a vinda de especialistas. O abastecimento ao país de equipamentos, materiais e medicamentos está feito e continua a ser feito”, garantiu o Primeiro-ministro, esta manhã, 3 de abril, numa mensagem dirigida aos profissionais de saúde.

Ulisses Correia e Silva sublinhou ainda que as medidas tomadas não impedem o surgimento de mais casos, mas torna o território mais controlado, os riscos de contágios e de propagação menores e a capacidade de resposta do serviço nacional de proteção civil e do serviço nacional de saúde maior.

“É por isso que estamos a apostar tudo na prevenção sanitária e de proteção civil. Passamos rapidamente do estado de contingência da proteção civil para o estado de calamidade e deste para o estado de emergência mesmo tendo ainda o país registado poucos casos positivos” afirmou, lembrando que “quanto mais controlarmos as situações de contágio e de propagação da doença neste período do estado de emergência, mais depressa poderemos regressar à vida normal”.

“Nenhum sistema de saúde está parametrizado para uma pandemia desta dimensão e desta natureza. O que está a acontecer em muitos países desenvolvidos, com sistemas de saúde sofisticados, mostra o quão importante é a prevenção e a tomada de medidas restritivas atempadas para evitar situações que colapsam o sistema de saúde e colocam em sérios riscos a vida de profissionais de saúde” acrescentou o primeiro-ministro. Razão pela qual, pediu “um forte” comprometimento de todos. Nós, cidadãos, instituições e organizações, temos que fazer o máximo para evitar situações que possam provocar riscos de contágio e de propagação da doença. Quanto menos pessoas infetadas, menos pressão sobre o SNS, mais fácil será salvar vidas, mais protegidos ficarão também os profissionais de saúde.

Aliás, o momento foi de Ulisses Correia e Silva endereçar uma mensagem de gratidão aos profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos e pessoal auxiliar, agradecendo pelo “trabalho meritório que vem sendo feito pela Direção Nacional de Saúde, pelo Instituto de Saúde Pública e por todas as estruturas do SNS. Queria agradecer também os profissionais de saúde reformados que se prontificaram a servir o país neste combate à pandemia do COVID 19”.

Pelo que Ulisses Correia e Silva reconhece que os profissionais de saúde estão na linha da frente do embate e do combate, “a última linha para garantir a vida. Nestes momentos é que se vêm os heróis anónimos, reconhecidos não pelos seus nomes individuais, mas pelo que representam, pela função que exercem, pela missão nobre de salvar vidas” enalteceu.

Num momento em todos estão em combate, em ação e em prontidão, o Primeiro-ministro desejou “muita força”, e se comprometeu “em estar sempre presente e disponível para que missão destes profissionais seja realizada nas melhores condições possíveis”.

“O momento é difícil no mundo e em Cabo Verde. Perante esta crise sanitária e económica, a prioridade das prioridades é a saúde, seguida da proteção do emprego, do rendimento, das famílias e das empresas”, reforçou.