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11 de Setembro: PM faz tributo à vítimas do terrorismo e apoia soluções negociadas dos conflitos

Relembrando o dia 11 de Setembro de 2001, marcado pelo maior ataque terrorista em solo norte-americano, vitimando milhares de pessoas e derrubando as emblemáticas torres gémeas de Nova Iorque, o Primeiro-Ministro “mais uma vez”, solidariza-se com os Estados Unidos da América e com o seu povo, “um povo amigo de Cabo Verde”, defendendo que Cabo Verde é sempre a favor das soluções negociadas de conflitos e nunca a favor do uso da força.

As declarações de José Maria Neves vieram em resposta à solicitação dos jornalistas aquando da visita do Chefe do Executivo, nesta terça-feira, à sede nacional da Protecção Civil. “Queríamos aproveitar esta oportunidade para, mais uma vez, solidarizarmos com os Estados Unidos da América (EUA), o povo dos Estados Unidos, um povo amigo de Cabo Verde e trabalhar, no concerto das nações para que nunca mais venha a acontecer um acto terrorista desta envergadura”, salienta Neves.

No que tange à possibilidade de um ataque terrorista em solo cabo-verdiano, apesar das poucas probabilidades, o Governo está sempre atento às questões da segurança nacional e vem tomando medidas no sentido da prevenção contra essa prática criminosa e, infelizmente, sem fronteiras, tendo já criado o Serviço de Inteligência Nacional e reforçado a patrulha das nossas fronteiras, tanto no céu como no mar, apostando na parceria com países como os EUA, Inglaterra, França, Portugal e outros.

Ainda nessa linha, está agendada já uma reunião para os próximos dias do Conselho de Segurança Nacional, tendo na pauta, entre outras questões, o combate ao terrorismo.

PM apela ao diálogo entre EUA e Síria para resolução de conflito

Mantendo a coerência, José Maria Neves, aproveita ainda para apelar ao diálogo político entre os dois países, no sentido de se encontrar uma solução pacífica e que não passe pelo agravamento da guerra na Síria. Recorda-se que os EUA estão na iminência de conduzir uma intervenção armada contra o regime instituído naquele país do Médio Oriente, alegando o uso de armas químicas contra civis por parte do Governo daquele país, entre outros “crimes” de guerra. Contudo esta pretensão tem feito levantar alguma tensão mundial.

Sobre isso, Neves defende que “é preciso apelar aos esforços do diálogo e da solução negociada de conflitos”, acrescentando que “nós condenamos veementemente a utilização de armas químicas, condenamos os atropelos aos direitos humanos e apelamos a uma solução negociada do conflito, através das Nações Unidas e no quadro do Direito Internacional”. Reforça a sua posição, reiterando ser necessário um esforço internacional “para banir definitivamente o uso de armas químicas nos conflitos, e também o respeito escrupuloso pelos Direitos Humanos e pelo Direito Internacional”.