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Primeiro-ministro defende mais oportunidades para investimento privado em África

“Precisamos de boas parcerias que permitem conciliar a atração de capitais, tecnologias e boas práticas do setor privado, com a necessidade de evitar o endividamento excessivo dos países”, defendeu o Primeiro-ministro durante a sua intervenção na Sétima Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento da África, (TICAD). De acordo com Ulisses Correia e Silva, há necessidade de financiar o investimento em infraestruturas orientado para a produção de resultados que provoquem transformações estruturais nas economias para torná-las mais produtivas e competitivas e assim atrair mais investimentos privados que criam empregos e fazem crescer a economia.

“Precisamos de boas parcerias que permitem conciliar a atração de capitais, tecnologias e boas práticas do setor privado, com a necessidade de evitar o endividamento excessivo dos países”, defendeu o Primeiro-ministro durante a sua intervenção na Sétima Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento da África, (TICAD). De acordo com Ulisses Correia e Silva, há necessidade de financiar o investimento em infraestruturas orientado para a produção de resultados que provoquem transformações estruturais nas economias para torná-las mais produtivas e competitivas e assim atrair mais investimentos privados que criam empregos e fazem crescer a economia.

“Os instrumentos existem e as oportunidades também”, disse, alertando que se precisa de garantir boas condições de governança política, institucional e económica para que tal aconteça.

A vontade política expressa neste TICAD é encorajadora. Pelo que Ulisses Correia e Silva reafirmou o apoio de Cabo Verde à Declaração e o Plano de Ação de Yokohama do TICAD 7, uma vez que o tema central vai ao encontro do interesse da África: forte parceria entre os governos, os investidores, as empresas e as organizações da sociedade civil para o investimento, o comércio, o conhecimento, a tecnologia, a inovação, fatores que impulsionam o crescimento económico e a endogeneização dos aceleradores do desenvolvimento.

Ainda durante a sua intervenção, o Chefe do Governo cabo-verdiano pediu, numa perspetiva para o desenvolvimento, uma especial atenção aos Pequenos Países Insulares.

“Congratulamos com o facto de a Declaração fazer referência. Existe uma problemática muito específica que caracteriza os Pequenos Países Insulares e a sua exposição às alterações climáticas e a vulnerabilidades derivadas da insularidade e pequena dimensão do mercado. De entre os Pequenos Países Insulares, atenção especial deve ser dada aos países graduados a Rendimento Médio no que se refere aos financiamentos que apoiem os esforços das reformas necessárias para aumentar a sua competitividade e reduzir as vulnerabilidades, sem expô-los a endividamento excessivo.

O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia Silva, encontra-se em Japão, onde participa da Sétima Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento da África, (TICAD), a decorrer em Yokohama, de 28 a 30 de agosto. A VII edição da TICAD tem como tema “Fazer progredir o desenvolvimento da África, pela via da tecnologia, da inovação e do capital humano”.

À margem da Cimeira, o Chefe do Governo cabo-verdiano será recebido amanhã, 29 de agosto, pelo seu homólogo japonês Shinzo Abe, e manterá, no mesmo dia, um encontro com o DG da FAO, Qu Dongyu.