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Conferência sobre Desenvolvimento Regional e Local aponta investimentos do Governo em S. Vicente

A Conferência realizada este fim-de-semana, no Mindelo, sobre o Desenvolvimento Regional e Local serviu de mote para um momento de partilha no qual o Governo quer ouvir as preocupações e aspirações dos cidadãos, mas tem servido também de partilha e debate sobre o estado actual das ilhas

A Conferência realizada este fim-de-semana, no Mindelo, sobre o Desenvolvimento Regional e Local serviu de mote para um momento de partilha no qual o Governo quer ouvir as preocupações e aspirações dos cidadãos, mas tem servido também de partilha e debate sobre o estado actual das ilhas.

No caso de S. Vicente, são muitos os investimentos públicos previstos e em, a começar pela requalificação urbana, em cerca de 530 mil contos, incluindo a requalificação da Orla Marítima da Baía das Gatas, em quase 70 mil contos, a reabilitação do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD) e do Palácio do Povo.

A adequação do aeroporto Cesária Évora, para receber voos noturnos, já em 2020, o Terminal de Cruzeiros, assim como o Data Center e o Campus do Mar em curso, além da Zona Especial de Economia Marítima, são outros projectos estruturantes para a ilha de S. Vicente.

“São esses e outros investimentos que vão criar dinâmica económica em São Vicente”, garante o Primeiro Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.

Para o Chefe do Executivo, há intencionalidade de fazer os investimentos privados aparecerem e desenvolverem-se cada vez mais, para criar empregos de qualidade e sustentáveis. “Conseguimos criar condições favoráveis para a instalação, na ilha, do Grupo Marriott para construir um Hotel de referência, de 5 estrelas. E há mais investimentos privados que vão nascer em São Vicente, graças ao apoio do Governo junto de parceiros financeiros internacionais”, sustentou o PM.

Só com estes investimentos privados prevê-se criar mais de 600 empregos diretos e mil indiretos, além de trazer mais fluxo e oportunidade de negócios.

“Temos de mudar de forma substancial o paradigma de um país, que passou, durante muito tempo, a desenvolver-se à base da Ajuda Externa e do Endividamento”, porque “condena a prazo a insustentabilidade”. “Temos que acabar com a ideia, também, de que só podemos se desenvolver de uma forma assistida. Isso é insustentável e gera mais pobreza”, acrescentou.

“A política do Governo é para que cada ilha se afirme, aproveitando as suas potencialidades e a vocação de cada uma, para criar riqueza”, sustentou o Primeiro Ministro.

Em São Vicente. Destacam-se o Turismo, a Economia Marítima, as Indústrias Criativas e as Indústrias