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Consulado Geral em Nice leva proximidade e melhores serviços às comunidades

O Primeiro-ministro inaugurou este Domingo, 07, em Nice (França), o Consulado Geral de Cabo Verde naquela cidade, respondendo assim a uma reivindicação antiga da nossa Comunidade.

O Primeiro-ministro inaugurou este Domingo, 07, em Nice (França), o Consulado Geral de Cabo Verde naquela cidade, respondendo assim a uma reivindicação antiga da nossa Comunidade.

“Estive em Nice em 2017, e sabíamos das dificuldades que as nossas comunidades passavam para tratar dos seus documentos. Tinham que se deslocar a Paris. Tínhamos imagens que mostravam longas filas à frente da Embaixada e pessoas a dormirem à porta. Disse que voltaria à Nice e resolveria a situação”, recordou Ulisses Correia e Silva, sublinhando que dois anos depois, “acabamos com isso e mostramos que há espaço para fazer muito mais”, afirmou.

Para o Chefe do Executivo, Nice é uma região que acolhe uma comunidade cabo-verdiana considerável, abrange várias comunidades que conviviam com o problema de se deslocar à Paris, para tratar de renovação de documentos, como bilhetes de identidade, passaportes, transcrições, cartas de condução, procurações, entre outros, que hoje “estão mais próximos e mais rápidos”.

“Se antes, demorava-se quase um ano para emissão de um passaporte, hoje, isso faz-se em, no máximo, de 15 dias. É o resultado de todo o trabalho que temos estado a fazer de aproximação dos serviços consulares, de informatização, deixando tudo mais fácil e rápido”, reiterou Ulisses Correia e Silva, para quem pode-se falar hoje de “proximidade, celeridade e muito melhor prestação de serviços”.

Além da inauguração do Consulado Geral em Nice, o Primeiro-ministro encontrou-se com a comunidade cabo-verdiana para celebrar os 44 anos da independência nacional.

“O 5 de Julho é um momento importante de refletirmos a nossa trajetória de cinco séculos e meio de história, as lutas, os combates, as conquistas e agora as nossas ambições.  São referências que nos mostram que temos que estar confiantes no nosso país”, disse o Primeiro-ministro, durante a receção com os emigrantes naquela cidade francesa.

“Se antigamente os nossos poetas cantavam o agreste de Cabo Verde como uma dificuldade, hoje, é esse mesmo clima que nos traz o turismo, são os mesmos, sol e vento, que transformamos em energia renovável, é o nosso imenso mar que transformámos em economia, dessalinização. Ou seja”, acrescentou o Primeiro-ministro, “temos todas as razões para acreditarmos no nosso país”.

“Pela história, pela identidade própria, pela estabilidade, segurança, democracia referenciada. Hoje são os fatores mais valorizados no mundo. É sobre isso que estamos a construir o nosso futuro. Cabo Verde está melhor que há uns anos atrás, e nos próximos anos, estará ainda melhor, afirmou o Chefe do Governo, indicando que “dentro das dificuldades que o país tem, estamos a crescer bem e a progredir”.