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“É assim que celebramos a música devolvendo-a à cidade e multiplicando a presença do AME nas outras ilhas” – MCIC, Abraão Vicente

O pulsar do Atlantic Music Expo (AME) voltou ao convívio dos praienses nesta segunda-feira, 13 de junho, com uma abertura memorável que ficou a cargo da mítica banda cabo-verdiana, Os Tubarões e do beninense, Serge Ananou.

O pulsar do Atlantic Music Expo (AME) voltou ao convívio dos praienses nesta segunda-feira, 13 de junho, com uma abertura memorável que ficou a cargo da mítica banda cabo-verdiana, Os Tubarões e do beninense, Serge Ananou.

A abertura ficou a cargo do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que destacou o importante engajamento de todos os parceiros que mesmo após quase três (3) anos de crise económica, gerado pelos impactos da pandemia da Covid-19 a nível global, e a recente crise gerada pela guerra na Ucrânia, uniram-se à organização, a Associação Cabo Verde Cultural, para que estas ilhas voltassem a respirar o AME.

“O AME tem sido prova da resiliência e da capacidade de Cabo Verde de superar as dificuldades. Só as grandes marcas conseguem e conseguiram superar quase três anos de uma crise intensa que atravessou as ilhas, porque as ilhas fazem parte do mundo”, assinalou o titular da pasta da cultura e das indústrias criativas.

O Governo de Cabo Verde é um dos grandes patrocinadores desta feira de negócio da música no país, que reúne artistas, produtores, agentes e jornalistas de várias partes do mundo, através do Fundo do Turismo. “Fica aqui, também, um elogio a toda a estrutura do turismo. O Fundo do Turismo tem sido prova de que Cabo Verde mudou nos últimos tempos. Não é o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas que financia o AME e grande parte dos eventos culturais em Cabo Verde, é do Fundo do Turismo”.

Todos os parceiros que quiseram estar presentes para reativar a marca AME, marca de Cabo Verde, “devem ser exaltados por continuarem a acreditar na cultura cabo-verdiana”, afiançou o governante.

“Temos visto o que as empresas foram obrigadas a fazer para adaptarem-se às consequências da Covid-19 e, mesmo assim, chegou um momento em que é necessário financiar e devolver à cidade uma marca como AME. E os parceiros iniciais disseram que sim. Por tudo isso devo, em nome do Governo, dizer obrigado, porque não seria possível colocar o AME e grandes marcas no palco, novamente, sem este grande engajamento. É assim que celebramos a música devolvendo-a à cidade e multiplicando a presença do AME nas outras ilhas”.