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Fogo e Brava recebem Conferência sobre Desenvolvimento Regional e Local

No âmbito do Debate sobre o Estado da Nação, e á semelhança do que aconteceu no Sal, no inicio do mês de julho, o Governo levou a Conferência sobre o Desenvolvimento Regional e Local às ilha do Fogo e Brava.

No âmbito do Debate sobre o Estado da Nação, e á semelhança do que aconteceu no Sal, no inicio do mês de julho, o Governo levou a Conferência sobre o Desenvolvimento Regional e Local às ilha do Fogo e Brava.

Foi um momento de partilha e debate sobre o estado actual das duas ilhas com a população, também para ouvir as suas preocupações e aspirações, em ambios os casos com casa cheia.

As acções do Governo vão no sentido de dinamizar a atividade económica da ilha, através de investimentos privados, geradores de empregos dignos.

“Temos respostas em execução e previstas, com a afetação de recursos importantes para investimentos com impacto Local”, disse o Primeiro Ministro Ulisses Correia e Silva no encontro do Fogo, onde, nos três concelhos, e até 2021, o Governo vai investir 716 mil contos, na requalificação urbana, ambiental e acessibilidades, com melhoria da qualidade dos bairros, arruamentos, calcetamentos, espaços verdes, pedonais e requalificação de orlas marítimas.

“Para as famílias mais pobres, serão 171 mil contos para a reabilitação de suas casas, assim como na construção de estradas em localidades com potencialidades agrícolas e turísticas, estamos a alocar 860 mil contos”, referiu.

Em Chã das Caldeiras, pelo valor económico que tem, o Governo vai aumentar a verba para organizar todo o ambiente envolvente. São 518 mil contos em ordenamento e requalificação, até 2021.

Ainda, no Porto dos Cavaleiros, os montantes envolvidos são de 314 mil contos, importantes para o escoamento de produtos, a construção da oficina de manutenção e o armazém (em estudo).

No caso da Brava, vão ser investidos 50 mil contos para reabilitar casas de pessoas mais necessitadas, enquadrado no programa de desencravamento de localidades com potencialidades turísticas e agrícolas. A Estrada Nova Sintra/ Nossa Senhora do Monte, está em fase de concurso, num investimento de 240 mil contos. No plano de criar centralidades na ilha, miradouros, caminhos vicinais, pontos turísticos, afetamos mais de 40 mil contos. Em Furna, o arrastador de botes arrancará em breve. São cerca de 70 mil contos para melhorar as condições de acesso e segurança no processo de desembarque.

Nos Transportes estamos a resolver através da concessão do serviço marítimo inter-ilhas, na qual, a partir de agosto, vamos ter transportes de forma regular e com previsibilidade.

“É importante ter esta interação da população, gente interessada no desenvolvimento da sua ilha. Estamos a agir sobre as principais causas da perda da população da ilha Brava, muito por falta de atratividade económica, que gera empregos, rendimento e perspetiva de vida” disse ainda o Primeiro Ministro na Brava.

“Trabalhamos com uma visão sustentável, não com imediatismos eleitorais e caça de votos”, rematou.

Conferências semelhantes vão ser realizadas em S. Antão, S. Vicente, S. Nicolau e Santiago Norte nos próximos dias.