Para Jorge Figueiredo, que já desempenhou funções como Embaixador de Cabo Verde em Angola, a escolha de Luanda para o arranque desta etapa não é por acaso. “Angola é mais do que um país amigo. É uma nação irmã, que acolhe a maior comunidade cabo-verdiana em África. É aqui que o passado, o presente e o futuro da diáspora se entrelaçam com sentido e memória”, sublinhou, realçando os laços históricos, culturais e familiares entre os dois países.
Em representação do Governo de Cabo Verde, o Ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, encerrou esta quarta-feira, 02, em Luanda, a cerimónia oficial de lançamento do inquérito principal do Projeto de Mapeamento da Diáspora Cabo-verdiana no Mundo, iniciativa inédita que pretende, segundo o governante, “ouvir, localizar, contar e valorizar todos os cabo-verdianos que vivem fora do território nacional”.
No ano em que se assinalam os 50 anos da independência de Cabo Verde, o Ministro destacou o caráter histórico e estratégico deste projeto, que decorre nos próximos 90 dias, abrangendo mais de 42 países em cinco continentes. “Este inquérito é mais do que um levantamento técnico. É um ato de soberania, de cidadania e de justiça histórica. É o reconhecimento de que Cabo Verde não se define apenas pelas suas ilhas, mas também pelos seus filhos espalhados pelo mundo”, afirmou.
Para Jorge Figueiredo, que já desempenhou funções como Embaixador de Cabo Verde em Angola, a escolha de Luanda para o arranque desta etapa não é por acaso. “Angola é mais do que um país amigo. É uma nação irmã, que acolhe a maior comunidade cabo-verdiana em África. É aqui que o passado, o presente e o futuro da diáspora se entrelaçam com sentido e memória”, sublinhou, realçando os laços históricos, culturais e familiares entre os dois países.
O Ministro reforçou ainda que os resultados do inquérito irão permitir ao Estado conceber políticas públicas “mais justas, eficazes e inclusivas”, que fortaleçam a ligação entre Cabo Verde e a sua diáspora, e valorizem o contributo dos cabo-verdianos emigrados para o desenvolvimento económico, social e cultural do país. “Como dizemos na saúde: não se cuida do que não se conhece. E na governação, não se transforma a Nação sem conhecer, contar e envolver todos os seus filhos”, acrescentou.
No final da sua intervenção, Jorge Figueiredo deixou um apelo direto à mobilização das comunidades cabo-verdianas espalhadas pelo mundo: “Este inquérito é sobre cada um de nós. É sobre o direito de sermos vistos, ouvidos e contados. É sobre o futuro das nossas crianças. É sobre Cabo Verde.”
O projeto de Mapeamento da Diáspora Cabo-verdiana no Mundo, promovido pelo Governo através do Instituto Nacional de Estatística (INE), constitui a primeira grande operação estatística global do género realizada pelo país, reforçando o compromisso de integrar a diáspora como pilar estratégico do desenvolvimento nacional para o período 2021–2026.