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“Há 7 anos prometíamos, de forma utópica, a construção e reabilitação de uma nova centralidade, um novo farol para a cultura e as indústrias criativas em Mindelo. A verdade é que conseguimos” – Abraão Vicente 

A 7ª edição da URDI, abre as portas, este ano, sob o signo da “Tradição Oral – Cultura Imaterial”, com a preservação de um dos bens culturais mais caros da nossa cabo-verdianidade, a oralidade. 

Sobre a simbologia ou a magia do 7, a URDI – Feira de Artesanato e Design dá, mais uma vez, as boas-vindas aos mindelenses, aos são-vicentinos, aos artesãos cabo-verdianos de todas as ilhas e que todos os anos fazem parte desta maior arena do artesanato e design de Cabo Verde e a todos os que visitam Cabo Verde.

A 7ª edição da URDI, abre as portas, este ano, sob o signo da “Tradição Oral – Cultura Imaterial”, com a preservação de um dos bens culturais mais caros da nossa cabo-verdianidade, a oralidade.

“Por isso, no dia de hoje em que cortamos as fitas imaginárias da URDI, fazemo-la sobre o símbolo do ano 7 onde celebramos a oralidade. A oralidade tem como suporte a língua cabo-verdiana. Com todos os seus saberes, todos os seus sotaques, todas as suas ilhas”, começou por dizer o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que presidiu a abertura do certame.

“Foi bonito ouvir as nossas cantoras e a banda em sotaques que provavelmente muitos pensariam não ter existido. A memória fica porque o património fica, porque temos portadores de património imaterial. São esses portadores que quisemos dignificar, com a construção e edificação do edifício que é um farol para o futuro. A língua cabo-verdiana é sem dúvida a construção máxima do povo cabo-verdiana”.

E, neste que é o ano 7, o ano mágico, a URDI é celebrada sob as cores do novo Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design – CNAD – inaugurada a 31 de julho deste ano.

Neste momento, o titular da pasta da cultura e das indústrias criativas não esqueceu de agradecer aos fundadores do CNA – Manel Figueira, Luísa Queirós, Bela Duarte que foram os percursores desta utopia que hoje se torna realidade, mas também ao Governo de Cabo Verde, através do Fundo do Turismo que investiu mais de 150 mil contos para que a utopia de transformação do edifício do CNAD se tornasse realidade – hoje ponto de referência da arte, do artesanato, do design e da arquitetura nacional – aos parceiros do CNAD e da URDI que todos os anos não deixam de participar e estar presente neste evento, com financiamento, com apoio e com presença.