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Ministro Carlos Santos participa na Mesa Redonda da OMT “Construindo uma nova Narrativa para África, através dos seus sabores”

Carlos Santos respondeu assim ao convite formulado pela Diretora do Escritório Regional para África da OMT, Elcia Grandcourt, para representar Cabo Verde neste evento no quadro da implementação das principais prioridades da Agenda da OMT para a África - Turismo para o Crescimento Inclusivo, defendendo a marca África.

O Ministro do Turismo e Transportes participou, nesta terça-feira,  de uma mesa redonda subordinado ao tema “Construindo uma nova Narrativa para África, através dos seus sabores”, promovida pelo Escritório Regional da Organização Mundial do Turismo (OMT) para África, no âmbito do Dia da África, celebrado a 25 de maio.

Carlos Santos respondeu assim ao convite formulado pela Diretora do Escritório Regional para África da OMT, Elcia Grandcourt, para representar Cabo Verde neste evento no quadro da implementação das principais prioridades da Agenda da OMT para a África – Turismo para o Crescimento Inclusivo, defendendo a marca África.

O principal objetivo desta iniciativa é promover a gastronomia africana e os seus chefs, apresentando em simultâneo, o património cultural imaterial e o talento africano em todo o mundo.

Durante a sua intervenção, o titular do Ministério do Turismo e Transportes agradeceu ao Secretário-Geral da OMT pela mensagem transmitida neste especial Dia de África, considerando que “todos devemos dedicar este dia para celebrar a nossa história e seu legado, os nossos desafios de desenvolvimento, a nossa cultura e, claro, a nossa gastronomia”.

Carlos Santos considerou que um destino turístico é algo mais do que apenas um conglomerado de recursos naturais, culturais ou artísticos, pois deve refletir também a experiência que o visitante procura. Isto é, frisou, os destinos devem ter, cada vez mais, em conta a importância da gastronomia como ferramenta que contribui para uma experiência única.

“A gastronomia reflete a cultura, a herança, as tradições e nosso bom senso de comunidade, de uma nação e de pessoas diferentes. É uma forma de promover a compreensão entre diferentes culturas e de aproximar pessoas e tradições”.

O Ministro acredita que o chamado turismo gastronômico está a surgir como um importante protetor do património cultural, sendo que ajuda o setor a criar oportunidades, incluindo empregos, principalmente em destinos rurais.

Por isso, apelou a todos a continuar neste caminho no sentido de procurar como aumentar o potencial da gastronomia africana a nível regional e global adicionando, por exemplo, os pratos e bebidas tradicionais e típicas à lista do património cultural imaterial da humanidade da UNESCO.

Referindo que os turistas estrangeiros têm diferentes atitudes em relação à gastronomia local, Carlos Santos entende que a gastronomia e a cultura cabo-verdianas são um dos pilares-chave para o desenvolvimento do turismo em que o Governo e todos os stakeholders do setor estão a planear e a desenvolver em Cabo Verde referenciando o encontro de Chefs a acontecer em agosto deste ano.

“Em Cabo Verde temos comida e pratos diferentes em todas as ilhas e há sempre uma razão cultural para além daquela relacionada com a forma de ser, trabalhar e tratar as pessoas numa determinada ilha. Quando começamos a dar mais atenção ao nosso turismo cultural, incluindo a gastronomia, descobrimos turistas que procuravam os vinhos e cafés especiais da Ilha do Fogo, o queijo de cabra do Maio, a cana-de-açúcar (grogue) da Ilha de Santo Antão, etc. Estamos trabalhando muito para colocar em prática o nosso Plano de Operação Turística que trate de forma especial esse nicho de mercado do turismo cultural da maneira que deve ser”.