Eurico Monteiro, que falava para uma platéia de empresários, empregadores, parceiros de desenvolvimento nacionais e internacionais, Câmaras de Comério e de Turismo, ONG’s, representantes sindicais, da academia e da sociedade civil, realçou a importância do encontro como um espaço de partilha de experiências, saberes e inquietações sobre os desafios e as oportunidades do ecossistema económico Cabo-verdiano.
O Ministro da Promoção do Investimento e Fomento Empresarial destacou, esta quarta-feira, 04 de junho, durante a abertura do Fórum do Fomento Empresarial, a importância do diálogo estratégico entre os diversos atores, para a construção de um ecossistema cada vez mais eficaz.
Eurico Monteiro, que falava para uma platéia de empresários, empregadores, parceiros de desenvolvimento nacionais e internacionais, Câmaras de Comério e de Turismo, ONG’s, representantes sindicais, da academia e da sociedade civil, realçou a importância do encontro como um espaço de partilha de experiências, saberes e inquietações sobre os desafios e as oportunidades do ecossistema económico Cabo-verdiano.
Em breves palavras que serviram de mote para o debate, o governante sublinhou que a iniciativa teve por objetivo proporcinar a troca de ideias e refletir sobre a relação entre as ofertas formativas e o mercado de trabalho, com foco nas questões do emprego, formação profissional e emigração laboral, “sendo certo que o ecossistema tem desempenhado um papel preponderante, e um efeito impactante no mercado de trabalho e no próprio tecido empresarial que se vai construindo”.
O Ministro salientou ainda a importância de afinar a capacidade de resposta do sistema às exigências da economia e as necessidades do mercado nacional, apelando à reflexão sobre quais setores devem ser revistos ou receber maior atenção em termos de formação profissional. É que, entende, a escassez de mão de obra em determinados setores, apesar de uma robusta oferta formativa e de um desemprego jovem ainda assinalável, representa um paradoxo que merece ser analisado com profundidade.
No que refere a migração laboral, tanto de jovens cabo-verdianos que procuram melhores oportunidades no exterior, quanto de estrangeiros que chegam ao país, Eurico Monteiro questionou que condições podem ser criadas para reter talentos jovens em Cabo Verde, destacando a importância da colaboração entre entidades públicas e empresariais para esse fim.
Por fim, mas não menos importamte, o Ministro reconheceu o importante papel dos parceiros de cooperação internacional, como Portugal e Luxemburgo, na montagem de um ecossistema afinado que, com o entrosamento necessário entre os setores, pode ainda melhorar e ganharmos ainda mais em termos de eficiência e de efetividade.
“O maior reconhecimento que podemos fazer a todos aqueles que nos apoiam é, exatamente, criarmos daqui outros patamares de qualidade que possam garantir maior utilidade para a economia, para as empresas, e, sobretudo, para as pessoas”, concluiu, desejando um debate produtivo e partilhas frutíferas, reiterando a necessidade de transformar as discussões em ações concretas para o fortalecimento do ecossistema empresarial Cabo-verdiano.