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O Comité de Pilotagem do Projeto “Reforço da capacidade de adaptação e resiliência no setor florestal em Cabo Verde”, designado por REFLOR-CV, reuniu-se hoje, dia 30 de setembro

Ao presidir o encontro, o Ministro Gilberto Silva disse que este projecto se enquadra no plano estratégico de desenvolvimento sustentável de Cabo Verde e que, acima de tudo, contribui para a ação de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Ao presidir o encontro, o Ministro Gilberto Silva disse que este projecto se enquadra no plano estratégico de desenvolvimento sustentável de Cabo Verde e que, acima de tudo, contribui para a ação de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

É um projeto que integra vertente como o reforço de capacidade de resiliência no setor florestal, das instituições, das comunidades, dos instrumentos dos perímetros florestais, reforçando, desta forma os instrumentos de gestão, novas abordagem, reforço na comunicação e, por isso, está convicto que com a sua “implementação podemos dizer, sim que estamos mais resilientes”, mas para este fim é preciso acelerar as ações.

Para a Representante da FAO em Cabo Verde,  Ana Touza, este projeto é considerado “chave para a FAO, pois, já há 40 anos que trabalhamos com a reflorestação”, sobretudo no contexto de mudanças climáticas as Florestas são prioritárias para preservar os serviços ambientais e para países pequenos “devemos ter ainda mais atenção, “frisou. Ao mesmo tempo, salientou que de entre todos os projetos no setor florestal executados pela FAO, este diferencia-se por ser mais abrangente, justamente por cobrir várias vertentes, não só de trabalho com as comunidades, mas também, pela gestão das florestas, apoio na educação de grupos e das associações que trabalham no sector, e no reforço institucional com o Governo.

Já para o representante da na União Europeia na reunião, José Lora, este projeto deu o seu início num ano de seca, numa feliz coincidência, pois foi oportuno no apoio ao Governo. Salientou ainda na sua declaração, que a União Europeia põe no centro das atenções o combate dos efeitos das alterações climáticas, é o maior financiador e acompanha de perto a execução do projeto.

Refira-se que o projeto é do Ministério da Agricultura e Ambiente, financiado pela União Europeia, em execução pela FAO. O principal objetivo é o de aumentar a resiliência e a capacidade de adaptação para enfrentar os riscos adicionais colocados pelas mudanças climáticas na desertificação e degradação da terra em Cabo Verde.

Recorde-se que este é o segundo comité realizado, sendo que o primeiro foi em novembro de 2017. Durante o encontro foi aprovado o Regulamento Interno do comité, apresentado o trabalho realizado nos dois primeiros anos de implementação do projeto, bem como a perspetiva para os próximos dois anos.