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“Precisamos alinhar e convergir todos os serviços para a qualidade total do Hub Aéreo no Sal” – Ulisses Correia e Silva

“Nossa ambição maior é criar cadeias de valor em tudo o que são atividades conexas e com externalidades relativamente aos dois setores maiores na ilha do Sal, transportes aéreos e o turismo”

“Ambicionamos o Sal como um hub aéreo comercial e de turismo de referência mundial, para isso, além de parceiros estratégicos, precisamos alinhar e convergir todos os serviços para a qualidade total. Desde a regulação da aviação civil, serviços da companhia aérea de bandeira, serviços aeroportuários, de segurança das fronteiras, atendimento, transportes rodoviários, hotelaria e restauração, entretenimento e lazer, a qualidade da ilha, posturas municipais,  segurança, saúde e outros, é um alinhamento que deve ter convergência”, sublinhou o primeiro-ministro, no seu discurso de encerramento da conferência “Cabo Verde-País Plataforma, no âmbito das celebrações dos 80 anos do aeroporto da ilha do Sal, na sexta-feira, 13.

De acordo com o Primeiro-ministro, a privatização da TACV, a concessão dos aeroportos, no próximo ano, assim como a concessão dos serviços de handling, são instrumentos face ao objetivo maior que é posicionar Cabo Verde no Atlântico Médio, como uma plataforma de referência nos transportes aéreos e que contribua para o aumento do potencial do crescimento económico do país e para criação de empregos de qualidade.  

“Nossa ambição maior é criar cadeias de valor em tudo o que são atividades conexas e com externalidades relativamente aos dois setores maiores na ilha do Sal, transportes aéreos e o turismo”, indicou Ulisses Correia e Silva, para quem, há necessidade de criar uma marca Cabo Verde, que presta serviços de qualidade a milhões de pessoas que têm necessidade de se deslocarem, de mobilidade, de conexões e de conhecerem experiências de outros países, entre a África, Europa e as Américas, “é o foco de todo o programa de desenvolvimento que traçamos para o setor dos transportes aéreos”.

O Chefe do Executivo acredita que é importante o país estar cada vez mais aberto ao mundo: em capital, conhecimento, tecnologia, nas pessoas e investimentos. “Somos o produto disso tudo, e só teremos vantagens se fizermos uma boa inserção. Esses pressupostos que nos orientam no Hub Aéreo. As nossas opções pela redução de barreiras à entrada no país, através de isenção de vistos, a nossa opção por estímulos e incentivos ao investimento privado nacionais e atração do Investimento Direto Estrangeiro, as parcerias público-privadas, a qualificação dos recursos humanos à altura das necessidades globais, vão neste sentido”, realçou.

Neste âmbito, o Primeiro-ministro garantiu que no próximo ano, o seu governo vai concluir a criação do Instituto do Turismo para formação a nível superior nessa área, o novo Regime do Estatuto de Utilidade Turística, a Privatização da Cabo Verde Airlines, a concessão da gestão dos aeroportos e dos serviços de handling, alargar a inicitativa de isenção de vistos para os cidadãos do Brasil, Estados Unidos da América e do Canada e reforçar a securitização dos aeroportos.