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Primeiro-ministro na apresentação do Programa Operacional do Turismo em Santiago Norte

O programa abrange um planeamento estratégico com horizontes a longo prazo, “que ultrapassam ciclos políticos, estruturantes, incluindo “master-plans” de cada uma das ilhas, que definem a arquitetura e o inventário do potencial do país, de uma forma diversificada e diferenciada”, explicou Ulisses Correia e Silva.

O concelho de São Lourenço dos Órgãos foi hoje palco de lançamento do Programa Operacional do Turismo (POT), acto presidido pelo Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva. Para o Chefe do Governo, o POT representa um ponto de chegada e partida relativamente à transformação que o Executivo pretende introduzir no setor do turismo, fortemente impactado pela pandemia, mas que ao mesmo tempo, é um dos sectores que mais rapidamente se vai recompor. “Precisamos de retoma de fluxo e confiança”, disse.
“Estamos a fazer com que esta retoma não seja uma reprodução igual ao que existia antes, mas que seja ainda melhor, relativamente a tudo aquilo que Cabo Verde pode oferecer para o desenvolvimento de um turismo sustentável e que seja, de facto, um acelerador do desenvolvimento, com impacto no crescimento económico, mais de 25% do PIB de Cabo Verde, no emprego, nas exportações, e um setor arrastador de outros setores”, acrescentou.
O programa abrange um planeamento estratégico com horizontes a longo prazo, “que ultrapassam ciclos políticos, estruturantes, incluindo “master-plans” de cada uma das ilhas, que definem a arquitetura e o inventário do potencial do país, de uma forma diversificada e diferenciada”, explicou Ulisses Correia e Silva.
“Este programa tem um aspeto muito importante, por ser multissectorial, com multi-actores e numa perspetiva de longo prazo”, sublinhou. Por isso, “o primeiro passo é compreensão disto. Precisamos de ter todos os actores, o Governo, as Câmaras Municipais, o sector privado, os nossos parceiros internacionais com foco para o mesmo programa e para os mesmos objectivos”.
Afetar recursos financeiros e trabalhar na qualidade, nas acessibilidades, na estruturação e qualificação da oferta turística, na oferta agroalimentar, indústrias criativas, assim como na criação de condições para a prática do turismo rural, e consequentemente irá impactar na criação de emprego, especialmente emprego jovem.