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Primeiro-Ministro reúne-se com o Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas

No âmbito da II Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Lisboa, o Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, manteve, segunda-feira, 27 de junho, um diálogo oportuno com o Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Abdulla Shahid.

No âmbito da II Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Lisboa, o Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, manteve, segunda-feira, 27 de junho, um diálogo oportuno com o Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Abdulla Shahid.

O encontro foi uma oportunidade para o chefe do Governo apresentar as felicitações ao Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas “pelo excelente trabalho realizado durante o seu mandato (2021-22), mau grado a complexa conjuntura internacional prevalecente”, mas também pela escolha pertinente do tema para a sua presidência da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas/AGNU – «Construindo resiliência através da esperança – para se recuperar do COVID-19, reconstruir a sustentabilidade, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas».

Ulisses Correia e Silva reiterou a importância que Cabo Verde atribui ao multilateralismo como sistema de governança mundial, sendo a ONU o expoente máximo desse sistema, bem como o apoio inequívoco do nosso País para as Nações Unidas mais transparentes, eficientes, eficazes e responsáveis, marcadas por uma coordenação, coerência e cooperação acrescidas dentro do seu Sistema e entre seus órgãos, à altura dos desafios da conjuntura global.

Em relação aos SIDS, o Primeiro-Ministro realçou a preocupação de Cabo Verde enquanto Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento, pelas suas vulnerabilidades às mudanças climáticas, ao COVID 19 e aos choques económicos externos. Para mais, asseverou, devem-se acelerar os trabalhos de elaboração do Índice Multidimensional de Vulnerabilidade (MVI – acrónimo em inglês) em curso, com vista a se criarem as condições para acelerar o processo, a sua consagração, como critério de acesso a fundos concessionais e ao financiamento climático.