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Ulisses Correia e Silva e António Costa juntaram-se à comunidade cabo-verdiana em Portugal

Na véspera da V Cimeira Cabo Verde- Portugal, na tarde da sexta-feira, 12, o Primeiro-Ministro de Portugal ofereceu uma receção ao Primeiro-Ministro de Cabo Verde e à comunidade cabo-verdiana residente em Portugal, marcada com atuação musical de Batucadeiras de Cabo Verde e da artista Lura.  O evento que “testemunhou de forma singular os laços fraternos que unem os dois Povos,” reuniu dezenas de cabo-verdianos e portugueses em um momento de convívio e confraternização.

Na véspera da V Cimeira Cabo Verde- Portugal, na tarde da sexta-feira, 12, o Primeiro-Ministro de Portugal ofereceu uma receção ao Primeiro-Ministro de Cabo Verde e à comunidade cabo-verdiana residente em Portugal, marcada com atuação musical de Batucadeiras de Cabo Verde e da artista Lura.  O evento que “testemunhou de forma singular os laços fraternos que unem os dois Povos,” reuniu dezenas de cabo-verdianos e portugueses em um momento de convívio e confraternização.

Para o Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, o momento deu início da melhor forma “aquilo que representa as relações de amizade, históricas e de laços culturais entre Cabo Verde e Portugal.

“Em Cabo Verde temos estado a reforçar cada vez mais esta ideia de que os países são resultados da sua história e nós, assumimo-la sem complexos. Isso deixa-nos em paz com a nossa própria história, reafirma a nossa identidade e torna fácil as relações”, considerou o primeiro-ministro, realçando que com Portugal as “relações são únicas e distintivas.

Para Ulisses Correia e Silva a celebração da V Cimeira entre Cabo Verde e Portugal reforça uma relação construída há muitos anos e “com resultados muito concretos que ultrapassam os números. O Pacote Financeiro 2017/2021 é de 120 Milhões de Euros, mas aquilo “que temos construído ao longos dos anos e desde este período supera esse montante” referiu.

O Chefe do Governo cabo-verdiano diz ter partilhado com o Presidente da República e o Presidente da Assembleia de Portugal, com quem manteve encontros de cortesia “que a concertação estratégica, diplomática e política com Portugal tem valor incomensurável.

“As relações entre Cabo Verde e Portugal, incluindo a nossa relação com a União Europeia não é possível de quantificar em termos de valor. Aquilo que se sente em Cabo Verde hoje e o que se pode viver numa cidade como Lisboa, de cultura, de fusão entre a morna e fado, não tem expressão financeira”, assegurou.

Com o mesmo entusiasmo, o Primeiro-ministro António Costa disse que Cabo Verde tem 11 ilhas e a Décima primeira está em Portugal representada pela grande comunidade, mostrando assim a sua vontade em aprofundar “as relações entre os dois países e estreitar laços entre os dois povos”.

Antes de se iniciar as saudações à comunidade, o primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva ofereceu ao seu homólogo um cavaquinho, cuja simbologia tem a ver com a morna. Assim como a guitarra portuguesa é símbolo do Fado, o cavaquinho é símbolo da nossa Morna. De acordo com o primeiro-ministro com o gesto “deseja todo o apoio e força de Portugal” na candidatura da Morna à património imaterial da humanidade.