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“Ver todo o trabalho desenvolvido pelas escolas beneficiárias do Bolsa de Acesso à Cultura é gratificante” – Abraão Vicente

O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, recebeu esta terça-feira, 16 de abril, 4 (quatro) das 16 bailarinas da Escola Dança e Arte que estiveram, de 11 a 14 de abril, no Festival de Dança do Norte no Porto, Portugal. As alunas beneficiárias do programa Bolsa de Acesso à Cultura, que tem como coordenadora Indira Monteiro Lima, assim com as restantes alunas pertencentes à mesma escola, receberam o convite para participarem do evento internacional após a organização ter visualizado um vídeo feito pela própria escola.

O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, recebeu esta terça-feira, 16 de abril, 4 (quatro) das 16 bailarinas da Escola Dança e Arte que estiveram, de 11 a 14 de abril, no Festival de Dança do Norte no Porto, Portugal. As alunas beneficiárias do programa Bolsa de Acesso à Cultura, que tem como coordenadora Indira Monteiro Lima, assim com as restantes alunas pertencentes à mesma escola, receberam o convite para participarem do evento internacional após a organização ter visualizado um vídeo feito pela própria escola.

Para o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, ver que os alunos beneficiários do programa Bolsa de Acesso à Cultura (BA Cultura), estão a ser reconhecidos e convidados para eventos nacionais e internacionais é satisfatório e acaba por atingir um dos objetivos desse programa, que é o caminho para a profissionalização do ensino pela arte em Cabo Verde.

“Ver todo o trabalho desenvolvido pelas escolas beneficiárias do Bolsa de Acesso à Cultura é gratificante”, confessou o governante no encontro com as adolescentes que estiveram acompanhadas da professora de dança e dona da Escola Dança e Arte, Gorreth Vaz.

Esta é a primeira experiência internacional das alunas desta escola que acolhe 162 aprendizes da dança. Deste total, 42 são beneficiários do programa BA Cultura.

Conforme Gorreth Vaz, graças a este programa inovador e incentivador pôde encontrar um espaço mais condigno para as aulas de dança e também contratrar mais seis (06) professores para ajudá-la no ensino artístico naquela escola. Por essa razão, a visita ao Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas para, também, agradecer o apoio/financiamento através do BA Cultura.

Das 50 escolas que participaram no evento internacional, Cabo Verde era o único do continente africano. Com um público completamente diferente, as alunas tiveram que vencer a timidez mas dizem-se prontas para mais competições internacionais porque querem mostrar a sua evolução no aprendizado.

Uma perspetiva que agradou o titular da pasta da cultura e das indústrias criativas. “É muito bom saber que os alunos desta escola querem aprender e competir a nível internacional. Da nossa parte só podemos pedir empenho e que valorizem aquilo que conseguiram até agora”.

Recorde-se que o programa Bolsa de Acesso à Cultura tem por objetivo dar acesso e massificar o ensino das ARTES em Cabo Verde. A aposta, do Governo, neste programa é primordial para a plena inclusão social através das artes, dando oportunidade de acesso as crianças e jovens cabo-verdianos.

A criação de uma Bolsa de Acesso à Cultura tem o propósito de garantir que a população com menos recursos não fique excluída da “fruição da arte” e também dar sustentabilidade às pequenas iniciativas das escolas de ensino artístico, financiando as propinas dos alunos que são de famílias com baixo poder económico para a frequência de aulas, ateliers e workshops de pintura, dança, música, teatro.

Para o ano de 2019 o Governo aumentou o investimento programa para 20 mil contos. Um aumento justificado pelo retorno que o BA Cultura tem dado à sociedade, ao fomento do emprego e à formação do ensino pela arte a nível nacional.