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“A Ambição 2030 ganha relevância acrescida com a crise sanitária, económica e social provocada pela pandemia da COVID 19” – Ulisses Correia e Silva

Com o mundo a viver uma das maiores crises de sempre, “intensa e impactante na saúde, na economia e na vida social” Ulisses Correia e Silva afirma que “a médio e longo prazo, um “novo normal” irá formatar novos padrões de comportamento, de consumo e de bem-estar. Temáticas como as alterações climáticas e a sustentabilidade, não sendo novas, tendem a ganhar maior relevância e maior valoração política, económica e social. Para o primeiro-ministro, se antes da pandemia da COVID 19, estava em preparação a Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável e a identificação dos aceleradores dos ODS, agora com o contexto mundial e nacional sob mudanças profundas, é muito mais pertinente debater a Agenda. Cabo Verde tem que se preparar, rapidamente, para se adequar às transformações, já em curso.

Com o mundo a viver uma das maiores crises de sempre, “intensa e impactante na saúde, na economia e na vida social” Ulisses Correia e Silva afirma que “a médio e longo prazo, um “novo normal” irá formatar novos padrões de comportamento, de consumo e de bem-estar. Temáticas como as alterações climáticas e a sustentabilidade, não sendo novas, tendem a ganhar maior relevância e maior valoração política, económica e social. Para o primeiro-ministro, se antes da pandemia da COVID-19, estava em preparação a Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável e a identificação dos aceleradores dos ODS, agora com o contexto mundial e nacional sob mudanças profundas, é muito mais pertinente debater a Agenda. Cabo Verde tem que se preparar, rapidamente, para se adequar às transformações, já em curso.

“Temos que posicionar Cabo Verde para aproveitar as novas oportunidades que a era pós-pandemia irá proporcionar, concebendo e realizando as transformações estruturais que forem necessárias. É com este espírito que lançamos o debate sobre a Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável, a Ambição de Cabo Verde para 2030”, afirmou o primeiro-ministro, no lançamento oficial do Exercício “Cabo Verde Ambição 2030”.

Para a Ambição 2030, o Primeiro-ministro sublinhou pontos como a integração de questões climáticas e ambientais de forma estratégica no desenvolvimento económico e social de Cabo Verde através da valorização dos recursos endógenos; realizar a transformação digital; posicionar Cabo Verde com um bom nível de serviços de saúde e de segurança sanitária; diversificar a economia através da adequação da estratégia de Cabo Verde como plataforma no Atlântico Médio às novas configurações dos mercados internacionais pós-pandemia da COVID-19; garantir segurança total aos cidadãos; desenvolver alianças estratégicas para ancorar a economia de Cabo Verde e reduzir as suas vulnerabilidades; desenvolver o capital humano e o capital institucional. São pontos, disse, ganham relevância acrescida com a crise sanitária, económica e social provocada pela pandemia da COVID -19:

Ulisses Correia e Silva acrescentou ainda que o governo deve continuar a forte aposta no fomento empresarial, no empreendedorismo, no empoderamento do setor privado nacional, na atração do investimento direto estrangeiro e na aceleração do ambiente de negócios.

Outro aspeto que sublinhou no seu discurso, foi a questão de potenciar os recursos endógenos “para um novo posicionamento no pós-pandemia.  O desafio é produzir mais valor ambiental, económico e social e melhor compromisso geracional através da gestão sustentável e inteligente dos recursos endógenos de Cabo Verde”.

Ulisses Correia e Silva falou ainda na aceleração da transição energética, numa estratégia de água associada às energias renováveis que intensifica investimentos na dessalinização da água para o consumo humano e que diversifica com eficiência as fontes de água para a agricultura com recurso à dessalinização, reutilização de águas residuais e massificação de rega gota a gota, assim como na produção de uma agricultura inteligente, “orientada para a criação de cadeias de valor, suportada por um bom sistema logístico de apoio à produção e à distribuição, capaz de atrair o investimento privado, de penetrar no mercado turístico e de reforçar a contribuição para a segurança alimentar”.

A economia azul, a transformação digital, saúde e segurança, ancoragem estratégica e o capital humano e o capital institucional, foram outros caminhos apontados pelo Chefe do governo como “importantes e determinantes para o sucesso da Agenda Estratégica”.