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Combate ao Paludismo no contexto de COVID-19 em Cabo Verde 

Tendo em conta o contexto da pandemia em que se vive atualmente, a nível do combate foram adaptadas as medidas de intervenção sobretudo conforme o coordenador, as ações de terreno através de medidas de proteção dos agentes de pulverização, e para além disso criar todas as condições de trabalho por forma a manter os bons indicadores alcançados pelo país nessa luta, proveniente do bom desempenho do PNLP. 

No mês em que assinala o Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo (a 25 de abril) o Coordenador do Programa Nacional de Luta Contra o Paludismo (PNLP), António Moreira, fez um balanço das atividades realizadas no país no âmbito do combate ao Paludismo no contexto da COVID-19.

Tendo em conta o contexto da pandemia em que se vive atualmente, a nível do combate foram adaptadas as medidas de intervenção sobretudo conforme o coordenador, as ações de terreno através de medidas de proteção dos agentes de pulverização, e para além disso criar todas as condições de trabalho por forma a manter os bons indicadores alcançados pelo país nessa luta, proveniente do bom desempenho do PNLP.

A nível governamental, o coordenador destacou que os diferentes governos têm feitos grandes investimentos no combate ao Paludismo, e de forma específica em relação ao Programa Nacional de Luta contra o Paludismo, foram feitos investimentos essencialmente no reforço dos recursos humanos e na área financeira.

De forma particular Moreira avançou que o PNLP, durante esses últimos anos procedeu à elaboração de três planos estratégicos essenciais neste combate, entre eles um Plano de Luta contra o Paludismo, um Plano de Pré eliminação do Paludismo, que a partir do mesmo foram consolidados os ganhos da pré eliminação, um Plano Nacional Estratégico de eliminação do Paludismo 2020-2024.

Com isso esclareceu o coordenador que é evidente que as ações levadas a cabo nos últimos tempos estão em concordância com o Plano Nacional Estratégico de Eliminação, pois a partir deste documento estratégico é elaborado anualmente um plano de atividades operacional que é executado em parceria com as Delegacias de Saúde, as Câmaras Municipais, as Associações Comunitárias, as Universidades entre outras instituições.

António Moreira realçou que houve ainda várias intervenções decentralizadas, nomeadamente, formação e capacitação dos profissionais de saúde que trabalham diretamente as comunidades. E, além disso, evidenciou a importância da comunicação de risco neste processo de combate ao Paludismo, que vem resultando em implementação de atividades de forma contínua relativos a educação, informação e sensibilização da população, um ramo que segundo o mesmo está sob a incumbência do Instituto Nacional da Saúde Pública.

Quanto ao Dia Mundial de Luta contra o Paludismo, que se assinala a 25 de abril, António Moreira, evidenciou que a data enquadra-se sempre numa abordagem de adoção de novas medidas de combate ao paludismo. Entretanto, em relação ao país destacou que apesar dos ganhos registados no país durante esses últimos anos, é preciso continuar a investir cada vez mais no sentido de evitar o retrocesso da doença, e assim continuar o combate até que o país seja certificado como um país isento do Paludismo.