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“Construir uma OEACP resiliente e sustentável em três continentes e três oceanos interpela-nos a vencer os desafios comuns” – Ulisses Correia e Silva

Ulisses Correia e Silva que discursou na abertura da 10ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP) que decorre em Luanda, Angola, destacou três condições fundamentais para superar esses desafios. A transição energética e de ação climática em prol das atuais e futuras gerações e do planeta terra, a eliminação da pobreza extrema, como condição mínima para a dignidade humana e a diversificação e inserção das economias da OEACP e na economia mundial para aumentar o potencial de crescimento económico e de criação de empregos, particularmente para os jovens.

O Primeiro Ministro considerou, hoje, em Luanda, que “construir uma OEACP resiliente e sustentável em três continentes e três oceanos interpela-nos a vencer os desafios comuns” e defendeu que, Cabo Verde, na sua condição de pequeno estado insular, congratula-se com as iniciativas e atividades do Fórum dos SIDS, como condições essenciais para a concertação de políticas para o atendimento das especificidades e necessidades de desenvolvimento.

Ulisses Correia e Silva que discursou esta tarde no debate durante a 10ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP) que decorre em Luanda, Angola, destacou três condições fundamentais para superar esses desafios. A transição energética e de ação climática em prol das atuais e futuras gerações e do planeta terra, a eliminação da pobreza extrema, como condição mínima para a dignidade humana e a diversificação e inserção das economias da OEACP e na economia mundial para aumentar o potencial de crescimento económico e de criação de empregos, particularmente para os jovens.

O Chefe do Governo defendeu ainda a necessidade de fomentar o diálogo político, da cooperação para o desenvolvimento e das relações económicas e tecnológicas Sul-Sul e com os principais parceiros, como a União Europeia, “é fundamental para concretizar a nossa ambição comum de desenvolvimento sustentável”.

“Nos estados África, Caraíbas e Pacíficos (ACP) a ação climática é incontornável. Nos SIDS, que são mais mar do que terra, a proteção dos oceanos é vital. É uma emergência mundial”, sublinha.

Neste sentido, Ulisses Correia e Silva afirmou que Cabo Verde segue com particular interesse as iniciativas encetadas no âmbito da OEACP, visando a operacionalização urgente do fundo destinado a financiar perdas e danos dos países em desenvolvimento.“As conclusões da COP27 nesse caso são animadoras. O fator crítico é a ação e o tempo”, sustentou acrescentando que “o tempo avança todos os dias independentemente da nossa vontade e arrasta consigo a inércia e a inação. Podemos geri-lo. Para isso, é preciso uma forte vontade politica e um forte compromisso com o futuro”.

No seu discurso saudou o recente lançamento da Plataforma de Compromisso da Diáspora, um instrumento que considera “importante para a troca de experiências e boas práticas do contributo das comunidades emigradas para o desenvolvimento” e mostrou-se convicto que as disposições contidas na Declaração adotada nesta 10ª Cimeira traça uma visão firme dos propósitos da Organização “que queremos sólida, útil, perene e catalisadora de um multilateralismo justo e equitativo”.