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“É preciso de um ‘djunta mon’ final para que as obras da Igreja Baxu sejam concluídas ainda neste ano” – MCIC, Abraão Vicente

Este novo orçamento veio reduzir, para metade, o Orçamento do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e as receitas turísticas, de que dependiam, também, obras de reabilitação de patrimónios históricos e culturais a nível nacional, através do Fundo do Turismo.

A pandemia da Covid-19 continua a impactar fortemente a economia cabo-verdiana. A proposta do Orçamento Retificativo (OR) para 2021, aprovado em Conselho de Ministros tem como prioridade as famílias, a saúde e as empresas. Isto, levando em consideração em conta a crise económica e sanitária devido à pandemia.

Este novo orçamento veio reduzir, para metade, o Orçamento do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas e as receitas turísticas, de que dependiam, também, obras de reabilitação de patrimónios históricos e culturais a nível nacional, através do Fundo do Turismo.

Tendo em conta este novo cenário, muitas obras de reabilitação de patrimónios históricos e culturais ficaram estagnados, como é o caso da Igreja de Santa Catarina, ou Igreja Baxu como é comumente chamada. As dívidas com as empresas executoras precisam ser sanadas para que as mesmas possam avançar.

“Estamos nos trabalhos finais, mas é necessária a mobilização financeira para que as obras sejam finalizadas. Este é um montante que não está inscrito no Orçamento Retificativo do Estado”, informou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, no final da visita efetuada ao concelho de Santa Catarina nesta sexta-feira, 23 de julho.

É preciso mobilizar estes recursos para que a Igreja seja entregue aos santacatarinenses e a Cabo Verde antes das festividades de 25 de novembro. “Há sensibilidade do Governo, mas é preciso de um ‘djunta mon’ final para que as obras sejam concluídas ainda neste ano”, avançou ainda o governante para quem é necessário consciencializar a câmara e explicar às pessoas os motivos do atraso das obras. “Mas estamos otimistas que poderemos terminar ainda a tempo”.

A visita foi acompanhada pela presidente da CMSC, Jassira Monteiro, e equipa, o presidente do IPC, Hamilton Jair Fernandes, e o Diretor Geral das Artes e das Indústrias Criativas, Adilson Gomes.