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Empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE) com tendência contínua de recuperação da atividade económica

O Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial, através da Unidade de Acompanhamento Empresarial do Estado (UASE), no âmbito da promoção da boa governança e da política de transparência financeira e de controlo do risco fiscal das empresas pertencentes ao Setor Empresarial do Estado (SEE), divulga, hoje, o Relatório Trimestral de Desempenho do SEE de Cabo Verde concernente ao 2º trimestre de 2022.

O Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial, através da Unidade de Acompanhamento Empresarial do Estado (UASE), no âmbito da promoção da boa governança e da política de transparência financeira e de controlo do risco fiscal das empresas pertencentes ao Setor Empresarial do Estado (SEE), divulga, hoje, o Relatório Trimestral de Desempenho do SEE de Cabo Verde concernente ao 2º trimestre de 2022.

No relatório publicado, a UASE analisou um conjunto de 33 empresas tendo por base a posição económico-financeira dada pelas demonstrações financeiras referentes ao 2º trimestre face ao período homólogo, bem como na sua relação com a expetativa provisional para o mesmo período.

A tendência de recuperação económica que, conforme as contas trimestrais do INE, evidencia um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 17,2% no 2º trimestre de 2022, face ao período homólogo, é, também, acompanhada pelas trinta e três empresas do Setor Empresarial do Estado, face ao período homólogo, com os seguintes impactos:

Aumento de 24,0% do volume de negócios, fixando-se nos 11.242 milhões de CVE, representando 21,3% do PIB;

Aumento de 80% da riqueza criada pelo SEE, no montante de 3.981 milhões de CVE, e continuando a mesma tendência positiva no resultado operacional (RO), com uma valorização de 194%, correspondendo ao montante de 802 milhões de CVE;

O resultado líquido do SEE acompanhou a tendência positiva dos restantes indicadores de resultado, com um aumento de 83,8%, passando de 1.528 milhões de CVE negativos para 247 milhões de CVE negativos;

O desempenho financeiro das Empresas impactou positivamente o nível do risco macro fiscal, que tendo por base o SOE Health Check Tool do FMI, evidenciando em como:

As empresas do SEE apresentaram dinâmica favorável, tendo uma empresa saído de high risk para moderate risk, outra de very high para moderate risk, e uma de very high risk para high risk. As restantes Empresas do SEE registam manutenção das suas classificações.

Relativamente às seis (6) maiores Empresas do SEE (ASA, ELECTRA, EMPROFAC, ENAPOR, IFH e TACV), registaram um aumento de 31,9% do volume de negócios, totalizando 5.967 milhões de CVE, contribuindo com 53,1% do SEE. O resultado operacional e o resultado líquido registam variações positivas de 91,3% e 58,7%, respetivamente. Estas tendências positivas demonstram a retoma da atividade económica e turística iniciada em finais de 2021. À exceção da ENAPOR e IFH, as restantes empresas supracitadas registaram crescimento positivo do volume de negócios, destacando o setor dos transportes aéreos, com variações relativas acima dos 100% para a ASA e TACV, com impacto positivo na riqueza gerada em 88,5%. No que tange ao ativo, as seis (6) maiores empresas do SEE contribuíram com 47,9% e detêm 54,5% do passivo do SEE.

O desempenho das empresas do SEE neste período, face ao período homólogo e ao período anterior, confirmam a recuperação da economia após os impactos das recentes crises, no entanto, ainda afetada pelos efeitos da guerra na Ucrânia, que tem agravado o preço das matérias-primas, energia e de bens de primeira necessidade.

Aceda ao Relatório aqui.