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Estado de Cabo Verde vai adquirir 49% da Águas de Santiago

“Aprovamos uma resolução que reflete as negociações entre o Governo e os Municípios de Santiago para a entrada do Estado na estrutura societária da ADS, SA - Águas de Santiago, com uma participação de 49%. A empresa vai ter o capital aumentado no valor de 770 milhões de escudos,” avançou o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, esta segunda-feira, 08, no final de uma reunião com todos os presidentes das câmaras municipais da ilha de Santiago, presidida pelo Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

“Aprovamos uma resolução que reflete as negociações entre o Governo e os Municípios de Santiago para a entrada do Estado na estrutura societária da ADS, SA – Águas de Santiago, com uma participação de 49%. A empresa vai ter o capital aumentado no valor de 770 milhões de escudos,” avançou o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, esta segunda-feira, 08, no final de uma reunião com todos os presidentes das câmaras municipais da ilha de Santiago, presidida pelo Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

Com esta decisão, explica Gilberto Silva, vai ser possível uma melhor capitalização da empresa que sempre esteve “a braços” com o seu capital, com problemas de capacidade de investimento. Agora vamos poder resolver esta questão, melhorar os indicadores económicos e financeiros da empresa e a sua credibilidade junto às instituições financeiras e outros parceiros estratégicos, bem como a celeridade no processo decisório para aumentar os investimentos em redes de mobilização e distribuição de água. Ainda, conforme acrescentou, permitirá a mobilização de energia alternativa para fazer diminuir o preço da água e melhorar a gestão e capacidade de resposta da empresa.

“O Ministério das Finanças está autorizado a celebrar um acordo com a empresa Águas de Santiago e com a Electra para fazer os ajustes com o propósito que eu já expliquei”, sublinhou o governante.

Questionado sobre a decisão da entrada do Estado na empresa, Gilberto Silva, lembrou que, “normalmente as empresas de mobilização e distribuição de água no mundo, são públicas, mesmo com alguma componente privada, o que vai ao encontro da posição do Governo e não entra em contradição com os seus princípios relativamente “ao regime de serviços de água e saneamento”.

“Neste caso estamos a falar de recursos para que a empresa possa intervir da melhor forma, porque não só os municípios como o Estado tem responsabilidade na melhoria das condições de mobilização e distribuição da água, bem como na qualidade do mesmo e dos seus serviços, um direito humano muito importante, apontou o Ministro da Agricultura e Ambiente, para quem, o Estado deve assegurar o aceso em qualidade e quantidade para que as pessoas possam viver bem e desenvolver as suas atividades económicas.

A reunião de concertação entre o Governo e os municípios, decorreu esta manhã, presidida Ulisses Correia e Silva, na qual estiveram presentes o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, o Ministro da Indústria, Comércio e Energia, o Ministro da Agricultura e Ambiente, e o Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro e da Integração Regional.